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quarta-feira, 21 de setembro de 2011

O ataque do coração

O ATAQUE DO CORAÇÃO

 
Sinônimos e Nomes Populares
O termo dos médicos para ataque do coração é Infarto do Miocárdio. Enfarte do miocárdio, doença isquêmica do coração, obstrução das coronárias, crise cardíaca. No nosso meio, o termo mais usado é infarto.
O que é?
O infarto do miocárdio se dá quando o suprimento de sangue a uma parte do músculo cardíaco é reduzido ou cortado totalmente. Isso acontece quando uma artéria coronária está contraída ou obstruída, parcial ou totalmente.
Com a supressão total ou parcial da oferta de sangue ao músculo cardíaco, ele sofre uma injúria irreversível e, parando de funcionar, o que pode levar à morte súbita, morte tardia ou insuficiência cardíaca com conseqüências desde severas limitações da atividade física até a completa recuperação.
O infarto do miocárdio é a causa mais freqüente de morte nos Estados Unidos.
O infarto do miocárdio pode também acontecer em pessoas que têm as artérias coronárias normais. Isso acontece quando as coronárias apresentam um espasmo, contraindo-se violentamente e também produzindo um déficit parcial ou total de oferecimento de sangue ao músculo cardíaco irrigado pelo vaso contraído.
Esse tipo de espasmo também pode acontecer em vasos já comprometidos pela ateroesclerose. Saiba mais lendo sobre ateroesclerose nesse mesmo site.
 
Angina do Peito
A angina do peito apresenta-se sob duas formas, a estável e a instável.
Tanto a instável como a estável têm manifestações ou sintomas semelhantes aos do infarto do miocárdio. Elas podem evoluir para um infarto do miocárdio quando não tratadas.
A angina do peito estável se diferencia do infarto por algumas das características abaixo:
 
Duração da dor - geralmente é de mais curta duração, se durar mais do que 15 minutos provavelmente se trata de infarto.
A dor surge com o esforço e passa com a parada, com o repouso.
As manifestações paralelas não costumam ser tão intensas como no infarto.
A dor ou opressão retroesternal passa com o uso de comprimidos sublinguais de nitro derivados. Se a dor não ceder provavelmente se trata de um infarto.

Os sintomas da angina de peito estável variam de pessoa para pessoa, mas, num mesmo indivíduo, costumam ser semelhantes, e num mesmo indivíduo costumam ter os seus fatores desencadeantes bem conhecidos, como fazer força, caminhar no vento frio, subir escadas, atividade sexual, e outras.
Os sintomas da angina de peito instável costumam surgir em repouso ao levantar pela manhã, e são de aparecimento súbito, com dores e desconforto moderado a severo, evoluem rapidamente para um estágio em que há um aumento no desconforto e na dor, tanto na intensidade como severidade.
Alerta!
A angina de peito pode ser considerada uma dor amiga, uma manifestação desagradável, mas que avisa estar acontecendo algo de errado e grave com o coração, fazendo com que a pessoa atingida procure recurso médico antes que a doença se agrave.
Sinais de Alarme
Os mais comuns são:
 
Pressão e desconforto, dor em aperto no centro do peito que dura mais do que alguns minutos ou que vai e volta.
Dor do centro do peito que irradia para os ombros, queixo, pescoço e braços, mais freqüentemente para o braço esquerdo.
Desconforto no peito com sensação de cabeça leve, sensação de desmaio, suores e falta de ar.

Os menos comuns são:
 
Dores atípicas, vagas, na boca do estômago, peito ou barriga.
Náusea ou vômitos sem dor no peito.
Respiração curta ou dificuldade de respirar, mesmo sem dor no peito.
Ansiedade inexplicável, fraqueza ou fadiga.
Palpitações, suores frios ou palidez, que às vezes vão e voltam.

Curiosidades
Nos homens a dor pré-cordial é o sintoma mais freqüente, já nas mulheres o cansaço e fadiga extrema são os sintomas mais encontrados.
Nas mulheres é mais freqüente sentir náuseas, dores no epigástrio, ou nas costas, pescoço ou queixo.
Muitas vezes, sintomas outros que não a dor, são sentidos já há muito tempo antes do infarto ocorrer.
A intensidade da dor do infarto varia muito de doente para doente. A dor não necessita ser intensa.
A dor geralmente irradia para o braço esquerdo, mas em 15% dos atingidos irradia para o braço direito.
Muitos sintomas de doença das coronárias são ignorados pelos pacientes e também pelos médicos. Existem infartos silenciosos, que são revelados ao eletrocardiograma ou outros exames por ocasião de exames rotineiros.
Exija do seu médico que investigue a causa de seus sintomas, principalmente se pertencer a um grupo de risco.
A parte do coração que necrosar, morrer, por ocasião de um infarto não é mais viável e não produzirá sintomas como dor. Logo, enquanto o doente sentir dor resta tecido cardíaco viável que pode se recuperar por si ou com tratamentos adequados. Quanto antes esse tecido doente for tratado, maiores as chances de ser recuperado.
Se isso acontecer, se notar uma ou mais de uma das manifestações acima, não espere, vá ou chame imediatamente um serviço de emergência.
50% DAS PESSOAS QUE MORREM DE UM INFARTO O FAZEM NAS PRIMEIRAS HORAS E NÃO CHEGAM A RECEBER ASSISTÊNCIA MÉDICA
Prognóstico do Infarto do Miocárdio
O prognóstico quanto à qualidade de vida e a duração da vida após um infarto do miocárdio depende da gravidade, da extensão do infarto e de outras doenças que acompanham o paciente.
Cerca de 1 milhão e meio de pessoas sofrem um infarto nos Estados Unidos por ano. Nos últimos anos, tem aumentado a incidência de infartos em mulheres, por outro lado a sobrevida tem aumentado devido à mais eficazes meios de tratamento.
A curto prazo, o prognóstico é pior em pessoas idosas, diabéticos, portadores de insuficiência cardíaca e portadores de insuficiência renal.
A causa mais freqüente de morte em infartados é o choque que acontece em 7% dos casos. A incidência de choque não tem diminuído nos últimos anos.
O bloqueio aurículo ventricular é freqüente e pode ser tratado com marcapassos.
A longo prazo, o prognóstico, tanto para a duração quanto para a qualidade de vida, também dependem da severidade do infarto e das medidas preventivas tomadas.
Não existem testes para prever quando um novo ataque vai ocorrer. Admite-se que até 30% de novos ataques fatais e de cirurgias cardíacas podem ser evitadas com a adoção de um estilo de vida saudável e adesão ao tratamento.
Os médicos sabem que 66% dos pacientes não mudam o seu estilo de vida e não seguem as prescrições e conselhos médicos para evitar um novo infarto.
 
O Diagnóstico das Doenças de Coronárias
Para o diagnóstico das doenças das coronárias, existem diversos métodos a disposição do médico delimitando o quanto suas coronárias estão doentes. Alguns são feitos em consultório, outros em serviços especializados e outros ainda em hospital.
Anamnese e Exame Clínico
Denomina-se anamnese a história da doença relatada pelo paciente ou familiares. As informações colhidas pelo médico podem sugerir, com maior ou menor certeza, um diagnóstico.
Como segundo passo, o médico realiza o que se denomina o exame clinico. Os achados encontrados nessa avaliação, mais os dados da história da doença, permitem ao médico fazer uma hipótese diagnóstica ou mesmo um diagnóstico.
Para confirmar o diagnóstico, o seu médico pedirá exames complementares, que, no caso de uma doença do coração, são os que se seguem.
O Eletrocardiograma
O eletrocardiograma realizado em repouso é útil para diagnosticar arritmias, aumento de cavidades, distúrbios de condução, manifestações sugestivas de distúrbios de perfusão, de distúrbios metabólicos ou medicamentosos.
Se a história clinica do paciente for sugestiva de doença isquêmica do coração e se o eletrocardiograma de repouso for normal, deve-se prosseguir na investigação.
O Teste de Esforço
É um teste para verificar a tolerância do coração a um esforço. Realiza-se com o paciente pedalando uma bicicleta estacionária ou caminhando sobre uma esteira, enquanto o médico observa ou registra o eletrocardiograma.
Uma outra possibilidade de testar a capacidade do coração é a que se faz administrando-se uma substância radioativa que se fixa no músculo cardíaco.
Se existirem no coração zonas menos irrigadas pelo sangue lá haverá menor fixação do radioisótopo. Por esse teste se pode ver como o coração se move e como o sangue se distribui pelo músculo cardíaco. Pode-se observar com esse teste como o coração se comporta em repouso e ao esforço.
Se a pessoa tiver outras doenças e não for capaz de realizar o teste de esforço físico, poderá ser feito o teste com um medicamento que ative o seu coração e dilate as artérias coronárias. Um eletrocardiograma feito durante o teste fornece as mesmas informações que o teste feito com a esteira ou bicicleta.
Esses testes de esforço ou estresse mostram como o coração está funcionando, mas não mostram o local exato do coração onde se localiza a doença, qual a artéria bloqueada e qual o grau de obstrução.
A fim de esclarecer essa dúvida recorre-se ao cateterismo cardíaco.
O Cateterismo Cardíaco
O cateterismo cardíaco, angiograma ou cinecoronariografia são termos relacionados, ainda que não signifiquem a mesma coisa.
Através da cinecoronariografia podemos analisar as artérias coronárias.
Para a sua realização, um cateter é introduzido através de uma artéria do braço ou perna e é dirigido até o coração onde, pela injeção de um contraste nas cavidades cardíacas, se pode analisar as cavidades e as válvulas cardíacas. Injetando o contraste nos orifícios de abertura das coronárias podemos analisar o seu estado.
O Ecodopplercardiograma
Através desse exame colhem-se informações sobre a anatomia e a função do coração. Para o diagnóstico de doença isquêmica esse exame não tem maior utilidade.
Angiotomografia
Por este método conseguimos estudar os vasos do coração, em três dimensões e se pode obter uma boa informação sobre deficiências circulatórias.
O Que Podemos Esperar desses Testes
Os testes de esforço permitem ao seu médico saber quanto do coração está a perigo ou quanto já foi destruído. Mostra o local e o grau de obstrução de uma artéria e o número de vasos atingidos. Todos esses dados são importantes para que o médico possa fazer um prognóstico baseado na sua experiência. Outro resultado desses exames é o fato de que permitem orientar o tratamento.
Basicamente os tratamentos das doenças de coronárias são de três ordens:
 
Tratamento médico
Angioplastia
Cirurgia de bypass

 
Tratamento Médico
O tratamento médico se compõe de medicamentos, medidas dietéticas e medidas sócioigiênicas.
Medicamentos - O seu médico irá decidir qual é o mais indicado para o seu caso. Os medicamentos têm efeitos colaterais que podem até agravar uma situação clinica. Existem drogas que são contra-indicadas para algumas pessoas e não para outras e drogas que competem entre si, que têm o seu aproveitamento alterado em função de medicamentos ingeridos para outras doenças. Ouça o seu médico sobre qual medicamento é o mais conveniente para o seu caso.
Recomenda-se tratamento médico para os seguintes casos:
 
Obstrução de somente uma artéria.
Obstruções menos severas.
Para os pacientes que não tenham crises de angina muito freqüentes.
Para pacientes que foram internados em crise e que responderam bem ao tratamento e repouso realizado durante a internação.

Os medicamentos mais usados são a aspirina, os nitro-derivados e os beta- bloqueadores.
Só use medicamentos sob a orientação de um médico. Um medicamento mal indicado ou mal usado pode até causar a morte de quem o recebe.
 
A Angioplastia
Assim como no cateterismo, um cateter é introduzido pela coronária até o local onde está a obstrução. No local estreitado, um pequeno balão é insuflado e a parte estreitada é dilatada. Depois se retira o balão e se avalia se o fluxo do sangue se restabeleceu parcial ou totalmente.
Pode-se também deixar no local da obstrução um stent, que é uma pequena mola de metal que é contraída e introduzida até a parte estreitada. Uma vez colocada no lugar certo a contração da mola é liberada, ela se dilata e junto alarga a zona estreitada da artéria.
Benefícios da angioplastia
 
Alivio da angina
Permite um aumento da atividade física livre de angina.
Permite o retorno às atividades normais.
Menor consumo de medicamentos.
Menos temor e medo.

Possíveis riscos da angioplastia
 
Piora da angina
Exigir cirurgia de bypass de urgência. Isso acontece em 2 a 5% dos casos.
Infarto do miocárdio durante o procedimento.
Lesão da artéria.
Reobstrução do vaso que foi dilatado. Acontece em cerca de 40% dos casos nos seis meses que se seguem ao procedimento, exigindo nova angioplastia ou cirurgia.
Morte durante o procedimento.

 
Cirurgia de Revascularização
A cirurgia de revascularização usa uma veia da perna ou uma artéria do peito para fazer uma união da aorta até um ponto além daquele em que a coronária está obstruída, a fim de permitir uma passagem do sangue.
A angioplastia está indicada para os pacientes com obstruções graves, principalmente as da artéria coronária esquerda principal ou nas obstruções múltiplas. Pode ser uma medida de urgência quando acontecem acidentes durante a angioplastia. Outra indicação da colocação de pontes é a de quando os pacientes não melhoram com o tratamento clínico.
A cirurgia de bypass coronário oferece uma boa oferta de sangue para as regiões anteriormente mal perfundidas.
Benefícios possíveis com a cirurgia de bypass
 
Prolongar a vida.
Aliviar os sintomas.
Aumentar a atividade física.
Permitir o retorno às atividades prévias.
Reduzir o consumo de medicamentos.
Reduzir o medo e ansiedade.

Riscos possíveis com a cirurgia de bypass
 
Sangramentos, que podem exigir nova cirurgia.
Infecções.
Acidente vascular cerebral.
Formação de coágulos e embolias.
Falência de órgãos, tais como rins, fígado e pulmões.
Infarto do miocárdio.
Morte.

O que é melhor – Angioplastia ou Cirurgia?
Quem deve decidir isso é o seu médico.
Os dois procedimentos têm a mesma finalidade.
Os dois procedimentos podem melhorar a função do seu coração.
De um modo geral a angioplastia é mais recomendada por ser:
 
Menos invasiva do que a cirurgia.
Hospitalização mais breve.
Menor custo.
Permite um retorno precoce às atividades.

O que fazer depois da Angioplastia ou Cirurgia de Bypass?
Os dois procedimentos não curam a doença básica, a ateroesclerose.
Os dois procedimentos visam melhorar a perfusão de zonas isquêmicas do coração. Nem sempre essa melhora é de 100%.
Siga as condutas recomendadas para controlar os fatores de risco da ateroesclerose. 

terça-feira, 20 de setembro de 2011

Cerveja faz bem para a Saúde, dizem cientistas

Cerveja faz bem para a Saúde, dizem cientistas


Cientistas canadenses e americanos acreditam que a cerveja faz bem para a visão e pode ajudar a evitar o aparecimento de doenças como a catarata.
Segundo eles, as cervejas contém altos índices de enzimas antioxidantes que, além de melhorar a visão, também podem prevenir doenças cardíacas e fazer bem para os diabéticos.
Mas os pesquisadores advertem que isso não é desculpa para exagerar na cerveja. Eles recomendam tomar uma dose de cerveja por dia para aproveitar os benefícios que a bebida pode trazer para a saúde.
As cervejas que mais contêm antioxidantes são as do tipo Ale e Stout, muito consumidas na Grã-Bretanha e outros países europeus. No Brasil, as cervejas mais populares são as Pilsen.
Cientistas canadenses e americanos acreditam que a cerveja faz bem para a visão e pode ajudar a evitar o aparecimento de doenças como a catarata.

Arteriosclerose

As propriedades da cerveja que fazem bem à visão foram identificadas após a realização de testes com ratos.
Os cientistas concluíram que as enzimas antioxidantes evitam o surgimento de lesões nos olhos que no futuro podem levar à catarata.
Os Estados Unidos gastam US$ 4 bilhões por ano para pagar operações de tratamento de catarata.
Em outro estudo, pesquisadores da Pensilvânia suspeitam que a cerveja pode ajudar a reduzir em até 50% as ocorrências de arteriosclerose.
Eles deram cerveja para hamsters e observaram que a chance de desenvolver a doença caiu consideravelmente.
Mas os antioxidantes responsáveis pelo fenômeno também podem ser encontrados em outras bebidas como o chá e o suco de uva.

CERVEJA faz bem à SAÚDE

Um abismo silencioso parece dividir comunidade médica quando o assunto é álcool. De um lado, a maioria dos médicos do planeta se desdobra para combater o alcoolismo, mal que, segundo o Conselho Internacional de Álcool e Adição, afeta mundialmente 140 milhões de pessoas.
De outro, um grupo mais modesto, cada vez mais se interessa em estudar os benefícios do consumo moderado de cerveja para a saúde. Incentivados pela Associação de Cervejeiros da Europa, médicos de distintas especialidades e regiões se reúnem, desde 1999, há cada dois anos para apresentar estudos e novidades sobre o assunto.

A terceira edição do evento, o Beer and Health Simposyum (Simpósio de Cerveja e Saúde), aconteceu em outubro em Bruxelas, na Bélgica, e apresentou benefícios para a saúde capazes de fazer até os abstêmios mais convictos tremerem diante de uma cerveja gelada.
Cruzamentos de estudos epidemiográficos anteriores foram analisados pelos especialistas do simpósio e mostraram que pessoas que consomem de uma a quatro doses diárias de cerveja têm menos chances de desenvolver uma série de patologias. Entre elas, a diabete tipo 2 (aquela adquirida na vida adulta), a osteoporose (mal que enfraquece os ossos) e doenças cardiovasculares, como arteriosclerose, isquemias cerebrais e derrames.

Isso porque o álcool “afina” o sangue e aumenta o HDL (o bom colesterol) e diminui o mal (LDL). A dose ideal, entretanto, varia de pessoa para pessoa, mas os defensores dos benefícios da cerveja aconselham até duas latas da bebida para mulheres e até quatro para os homens. “Isso porque o organismo feminino é mais suscetível aos efeitos do álcool do que o masculino”, explicou o cardiologista alemão Ulrich Keil.
O trabalho apresentado pelo especialista da Universidade de Münster mostrou que quanto menor o consumo de álcool nos países europeus maior a incidência de doenças coronárias.
E mais: o consumo de até 30 gramas de álcool por dia (aproximadamente quatro latinhas de cerveja) reduz em até 25% as chances de desenvolver doenças cardíacas.

O estudo apresentado pelo endocrinologista Ivo de Leeuw, chefe do departamento de diabetologia da Universidade da Antuérpia, na Bélgica, traz boas novas para os portadores de diabete tipo 2. Além de a incidência da doença ser 36% menor em pessoas que fazem uso moderado da cerveja, a bebida não precisa mais estar na lista dos alimentos proibidos. “A combinação do lúpulo com o álcool, ainda não se sabe ao certo por que, ajuda a regularizar a produção de insulina no organismo, e com isso mantém as taxas de glicose mais sob controle”, disse.

Outra grande novidade do 3rd Beer and Health Simposyum foi o trabalho apresentado pelo ortopedista inglês Jonathan Powell, do King’s College. “Pessoas com histórico familiar de perda de massa óssea, a chamada osteoporose, devem pensar em substituir todas as bebidas alcoólicas por cerveja”, disse o especialista. Isso porque o etanol, presente no álcool, afeta a saúde dos ossos. A cerveja, por sua vez, além de ter as menores porcentagens etílicas, possui silício em sua fórmula. A substância, um mineral presente no solo, está tanto na água quanto no malte que vão dar origem à cerveja, e é tão importante para a saúde óssea quanto o zinco e o cálcio.

BEBER CERVEJA REDUZ O RISCO DE MAL DE PARKINSON

O mais tardar desde a tocante aparição da legenda do boxe Muhammad Ali, a doença de Parkinson possui para a maioria de nós um rosto. Apesar de pesquisa intensa, ainda não foi esclarecido de como podemos nos proteger contra esta doença dos nervos.
Cientistas dos Estados Unidos descobriram agora uma nova pista para mais pesquisas. A equipe do Dr. Hernan, da Harvard School of Public Health em Boston, descobriu que quem bebe cerveja moderadamente, possui um risco 30% menor de contrair Parkinson, do que pessoas que nunca bebem cerveja.
Também ao beber cerveja sem álcool se reduz o risco do Mal de Parkinson, o que não acontece com bebedores de vinho e bebidas destiladas. O estudo conclui que o álcool não tem importância neste efeito. Muito antes parecem ser os saudáveis componentes da cerveja, que atuam de modo favorável nos nervos e cérebro.
Para a sua pesquisa, os cientistas avaliaram os dados de dois grandes estudos americanos. O "Nurses Health Study" e o "Health Professionals‘ Follow-up Study" entrevistaram desde 1976, respectivamente 1986, mais de 170.000 mulheres e homens regularmente a cada dois anos sobre seu estado de saúde e seu modo de vida.

A cerveja do “happy-hour” reduz o stress



Um copo de cerveja após o expediente pode ajudar a reduzir os sintomas do stress causado pelo trabalho. Este é o resultado de um grande estudo científico da Universidade de Montreal.

Muitas pessoas que trabalham fazem isso certo, intuitivamente: ao voltarem para casa dão uma passada no bar ou usufruem de uma cerveja no jantar, para desligarem e se prepararem para a noite. Agora foi cientificamente provado que esta cerveja após o término do expediente faz bem ao corpo e à alma.

O grupo de pesquisadores sociais que trabalham com Alain Marchand queria saber: existe uma relação entre as exigências no trabalho, consumo de álcool e bem estar psicológico?
Para isto eles entrevistaram mulheres e homens que trabalham, com uma média de idade de 37 anos, sobre sua carga pessoal de trabalho, sintomas de stress e hábitos de consumo de bebidas.
O estudo chegou à conclusão de que pessoas que apresentam um consumo moderado de álcool sofriam menos sob sua carga pessoal de trabalho. Seu stress psicológico relativo ao trabalho se encontrava 25% mais baixo do que o dos abstêmios. Consumidores que bebem em excesso por sua vez sofriam com freqüência 75% mais stress relativo ao trabalho do que os consumidores moderados de álcool.
Os pesquisadores tiraram a seguinte conclusão: “que o consumo moderado de álcool traz uma contribuição positiva para a redução do stress e para a saúde psicológica”.

A cerveja é rica em substâncias vegetais secundárias

Valiosos componentes da cerveja são uma contribuição importante para uma alimentação saudável.
A cerveja é especialmente rica nas chamadas substâncias vegetais secundárias.

Com essas substâncias ativas as plantas se protegem contra influências ambientais nocivas: também o ser humano assimila essas substâncias de origem vegetal ao se alimentar. A Sociedade para Medicina Alimentar e Dietética valoriza essas substâncias como importante proteção contra muitos causadores de doenças no ser humano.
Na cerveja encontram-se inúmeras substâncias vegetais secundárias do lúpulo, que desdobram um espectro completo de ações positivas para o ser humano. As substâncias vegetais secundárias do lúpulo podem – mediante um consumo moderado e sensato de cerveja – dar uma boa contribuição para uma alimentação saudável.
Elas possuem efeito antimicrobiano, enquanto bloqueiam o crescimento de diversos causadores de doenças (polifenóis protegem contra cáries dentárias, ácidos beta previnem contra intoxicações alimentares, lupulona reduz o crescimento da bactéria Helicobacter pylori, que afeta o trato estomacal e intestinal).
Elas são antioxidantes e protegem assim contra os nocivos radicais livres no corpo (polifenóis e flavonóides previnem, por exemplo, contra problemas do coração e circulação, alguns polifenóis amenizam a formação de substâncias cancerígenas).

A cerveja consumida com moderação é especialmente valiosa, pois possui também uma ação contra trombose e inibe infecções (flavonóides colocam em ordem o sistema de coagulação do sangue e reduzem sintomas de infecção).
E por último, o consumo regular - porém moderado - de cerveja, pode também proteger contra o câncer. Atualmente ainda estão em andamento as pesquisas médico-científicas. Diversos flavonóides do lúpulo - por exemplo, xanthohumol – inibiram o crescimento de células cancerosas em uma série de experiências.
“Bebam diariamente um copo de cerveja e viverão mais”. Com essas palavras o médico Prof. Dr. Manfred Walzl resume esses efeitos benéficos do consumo moderado de cerveja. Mas essa recomendação vale realmente apenas para um consumo moderado. E esse consumo fica em torno de 1 litro por dia para os homens e 0,5 litro por dia para as mulheres.

Consumo moderado de álcool pode proteger contra o endurecimento das artérias

Quem bebe álcool moderadamente, faz bem às suas artérias e com isso também ao seu coração. Pois as características anti-inflamatórias do álcool agem evidentemente de modo favorável sobre a saúde das artérias e retardam seu endurecimento.
Este foi o resultado de um estudo divulgado recentemente (*) pelas Universidades de Heidelberg e Ulm.
Os cientistas ao redor dos professores Hoffmeister e König, foram atrás da pergunta “até que ponto a quantidade consumida de álcool influencia diversos indicadores de inflamação”. Indicadores de inflamação são substâncias no sangue, que indicam uma inflamação no corpo. Para isso a equipe examinou o sangue de 478 doadores saudáveis entre 40 e 68 anos de idade. Mais de 80% declararam consumir álcool, na maioria tratava-se de cerveja.

A divisão em quatro grupos diferentes determinou o consumo de álcool: de 0 grama até acima de 40 g de álcool diariamente.
Os resultados são inequívocos: os valores de ambos os grupos com baixo e médio consumo de álcool (até 40 g diariamente, o que corresponde a cerca de 1 litro de cerveja) mostraram-se claramente melhores do que os dos abstêmios.
O estado das artérias é determinante para a saúde do coração. Quem então consome pouca ou moderada quantidade de álcool, vive com um risco reduzido de sofrer um ataque cardíaco.

Quem bebe álcool moderadamente protege seu coração

O consumo moderado de álcool reduz os fatores de risco para doenças do coração e circulatórias. A essa conclusão chegou um estudo publicado recentemente pelo Instituto Robert Koch em Berlim.
A equipe de cientistas de Martina Burger avaliou os resultados das análises de sangue de mais de 7.000 alemães saudáveis, com idades entre 18 e 79 anos.

Os resultados mais importantes: aqueles que bebiam moderadamente tinham substancialmente mais colesterol HDL no sangue do que os abstêmios.
O HDL ou “colesterol bom” protege as paredes dos vasos sanguíneos contra depósitos de gordura. Simultaneamente se reduziam, nos consumidores de álcool, os valores de fibrinogênio, pelo que o risco de obstrução de vasos sanguíneos é reduzido. Redes de fibrina (um tipo de “adesivo da natureza”) podem obstruir vasos sanguíneos e desencadear enfarte do miocárdio ou ataque do coração.
A homocisteína vale como fator de risco adicional para doenças cardio-circulatórias e demência vascular. Esse aminoácido também estava presente no sangue daqueles que bebiam álcool moderadamente, em uma concentração reduzida.

Mas quando os pesquisadores observaram exatamente de que tipo de álcool se tratava, fizeram uma descoberta espantosa: apenas quem bebia cerveja apresentava uma taxa reduzida de homocisteína. Isso poderia estar relacionado às vitaminas do complexo B – principalmente o ácido fólico, um bloqueador natural da homocisteína – que pode ser encontrado em elevada concentração na cerveja.

Congresso Europeu de Cardiologistas confirma que a cerveja possui ação protetora para o coração

Estudos médicos já provaram várias vezes: um consumo moderado de cerveja pode ser uma boa contribuição para a proteção contra um infarto do coração. Esta conhecida ação positiva foi confirmada de maneira impressionante durante Congresso Europeu de Cardiologistas, que aconteceu de 28 de agosto a 1 de setembro 2004 em Munique.
Foi apresentado um estudo canadense (Estudo Interheart), comprovando que a maioria dos infartos do coração pode ser prevista, baseado em nove fatores de risco que podem ser facilmente medidos. Esses fatores são válidos mundialmente e para todos os grupos étnicos.

As oito características nocivas foram: consumo de cigarro, elevados valores para gordura no sangue, pressão alta, diabetes, obesidade, stress, sedentarismo e alimentação inadequada.

A nona característica, ao contrário, foi de natureza positiva: um consumo regular e moderado de álcool foi atestado pelos pesquisadores como sendo uma ação protetora contra infartos. De acordo com o resultado do estudo, a partir da combinação desses nove fatores, podia-se prever mais de 90% da possibilidade de sofrer um infarto.

Com isso o estudo reforça mais uma vez de modo claro: quem consome cerveja moderadamente, pode reduzir e influenciar positivamente o risco pessoal de sofrer um infarto, desde que efetue um trabalho conjunto com o combate direcionado e evitando os demais fatores.
"Bebam diariamente um copo de cerveja e vivam por mais tempo" – com essas palavras o médico de Graz, Prof. Dr. Manfred Walzl, resume os numerosos efeitos benéficos do consumo moderado de cerveja. E essa afirmação é provada mais uma vez pelo Congresso Europeu de Cardiologistas. Mas essa recomendação vale realmente apenas para um consumo moderado. E esse consumo fica em torno de 1 litro por dia para os homens e 0,5 litro por dia para as mulheres.

A cerveja é mais saudável que o vinho

Estudo atesta a ação de proteção da cerveja contra doenças cardiovasculares
Consumidas de modo moderado, as bebidas alcoólicas protegem contra doenças cardiovasculares. Um estudo publicado na revista especializada "American Journal of Clinical Nutrition" comprovou que o consumo moderado de cerveja age de modo mais positivo que o consumo moderado de vinho. Neste estudo os cientistas pesquisaram a relação entre a concentração de homocisteína no sangue dos pesquisados e o consumo de diversas bebidas alcoólicas na população francesa.

Homocisteína é um indicador reconhecido pela medicina para o risco de adoecer de problemas cardiovasculares: se a concentração no sangue for elevada, sobe o risco. Se ao contrário for baixa, o risco de adoecer é menor.
O claro resultado do estudo: o consumo de vinho aumentou a concentração de homocisteína no sangue dos pesquisados, enquanto que o consumo de cerveja não demonstrou esse efeito. Ao contrário, trouxe um efeito redutor. A Sociedade para Medicina da Nutrição e Dietética, de Bad Aachen, Alemanha, atribui esta ação positiva do consumo de cerveja às elevadas concentrações de ácido fólico, vitamina B6 e vitamina B12 na cerveja.
Antes de tudo uma carência de ácido fólico pode contribuir para um nível elevado de homocisteína e com isso aumenta o risco de se sofrer problemas cardiovasculares.
A cerveja é uma fonte muito importante de ácido fólico e com isso um legítimo bloqueador de homocisteína: já um litro de cerveja cobre quase um terço das necessidades diárias de ácido fólico.
Com isso o consumo moderado de cerveja é confirmado mais uma vez como uma contribuição importante para uma alimentação saudável. E esse consumo moderado se encontra em torno de um litro de cerveja por dia para os homens e 0,5 litro de cerveja para as mulheres.

Quanto álcool existe na cerveja?

Meio litro de cerveja tem em média 5% de álcool em volume (isso consta no rótulo da garrafa). Ao dividirmos esse “vol %” pelo fator 0,252, dá-se a quantidade de álcool puro, e com isso, para meio litro de cerveja pilsen ou cerveja de trigo, em torno de 20 g de álcool.
Longos estudos de abrangência mundial comprovaram que um consumo regular (diário) de 20 g de puro álcool para mulheres e 40 g para homens não apresentam inconvenientes para a saúde.
Consequentemente, 0,5 litro de cerveja para as mulheres e 1 litro para os homens não prejudicam a saúde.
Os mais recentes estudos comprovam inclusive, que o consumo regular de 140 g de álcool semanalmente – isso equivale a 3,5 litros de cerveja com 5% de álcool – é a quantidade ideal para reduzir em quase 40% o risco de perda da audição (em função da idade) em altas e baixas freqüências.

O Prof. Dr. Hans Hoffmeister da Universidade Livre de Berlim (Freien Universität Berlin) reforça: “O consumo moderado de cerveja possui uma influência positiva sobre diversos riscos à saúde, principalmente sobre o coração e circulação”.