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sexta-feira, 16 de setembro de 2011

Atividade Física

A importância da atividade física no cotidiano


Historicamente a prática de atividade física começou quando o homem primitivo sentiu necessidade de: lutar, conquistar, fugir e caçar para sobrevivência.
Assim executa os seus movimentos corporais mais básicos e naturais desde que se colocou de pé: correr, saltar, arremesar, trepar, empurrar, puxar e nadar. SANTOS (2006).
O ser humano foi preparado para um tipo de vida extremamente ativa do ponto de vista físico e a vida moderna mudou radicamelmente esta perspectiva. Na Pré-história o homem tinha dois objetivos para manter sua sobrevivência. O primeiro era o da caça para se alimentar, e o segundo da fuga para não ser alimento de outros animais. Para realizar estas tarefas seu organismo foi gerando adaptações, conseguindo músculos e ossos mais resistentes, um sistema cardíaco e imunológico mais adaptado para sua sobrevivência. O tempo foi passando e a tecnologia chegou (Neto, 2003).


A saúde está diretamente relacionada à atividade física. As pessoas com hábitos sedentários possuem menor aptidão física, isto é, menor capacidade para executar exercícios físicos. Por outro lado, as características de estrutura muscular e de nossas articulações do nosso corpo, da constituição do corpo ou da capacidade cardiorrespiratória, determinam também os limites de nossa aptidão física (Azevedo, 2000).

Atividade física e sedentarismo

A atividade física pode ser definida como qualquer movimento produzido pelos músculos esqueléticos que resulte em gasto energético. A atividade física contribui consideravelmente para a economia dos gastos em saúde pública, pois auxilia na prevenção e no tratamento direto para saúde dos efeitos deletérios decorrentes do sedentarismo. Em algumas regiões do Brasil a prevalência de sedentarismo em adultos é em torno de 70%. Poucos estudos ainda são encontrados sobre o nível de atividade física em crianças e adolescentes na literatura brasileira (JOVENESI et al., 2004).

Dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística apontam para 80,8% de adultos sedentários. Em um estudo na cidade de São Paulo, encontrou-se uma prevalência de sedentarismo de 68,7% em adultos. Nos Estados Unidos mais de 60% dos adultos e em torno de 50% dos adolescentes são considerados como sedentários, de acordo com o National Center for Chronic Disease Prevention and Health Promotion (OEHLSCHLAEGER et al., 2004).

O sedentarismo está ligado ao desenvolvimento de várias doenças: obesidade, doença coronariana, hipertensão, diabetes tipo2, osteoporose, câncer de cólon e depressão (JOVENESI et al., 2004).
A vida sedentária, literalmente, causa o desuso dos sistemas funcionais. Dessa forma, o aparelho locomotor e os demais órgãos e sistemas solicitados durante as diferentes formas de atividade física entram em um processo de regressão funcional, caracterizando, no caso dos músculos esqueléticos, um fenômeno associado à atrofia das fibras musculares, à perda da flexibilidade articular, além de haver um comprometimento das funções de vários órgãos (Neto, 2003).

Quando focamos a saúde temos, segundo Matsudo & Matsudo (2000), que os principais benefícios da prática de atividade física referem-se aos aspectos antropométricos, neuromusculares, metabólicos e psicológicos. Os efeitos metabólicos apontados pelos autores são o aumento do volume sistólico; o aumento da potência aeróbica; o aumento da ventilação pulmonar; a melhora do perfil lipídico; a diminuição da pressão arterial; a melhora da sensibilidade à insulina e a diminuição da freqüência cardiáca em repouso e no trabalho submáximo. Com relação aos efeitos antropométricos e neuromusculares ocorre, segundo os autores, a diminuição da gordura corporal, o incremento da força e da massa muscular, da densidade óssea e da flexibilidade.

No campo psicológico Guedes & Guedes (1995), afirmam que a prática de exercícios físicos habituais, além de promover a saúde, influencia na reabilitação de determinadas patologias associadas ao aumento dos índices de morbidade e da mortalidade. Defendem a inter-relação entre as atividades físicas, aptidão física e saúde, as quais se influenciam reciprocamente. Segundo eles, a prática da atividade física influencia e é influenciada pelos índices de aptidão física, as quais determinam e são determinados pelo estado de saúde.
Matsudo & Matsudo (2000), reiteram a prescrição de atividade física enquanto fator de prevenção de doença e melhoria da qualidade de vida.

Lima (1999) afirma que a Atividade Física tem, cada vez mais, representado um fator de Qualidade de Vida dos seres humanos, possibilitando-lhes uma maior produtividade e melhor bem-estar.
Guedes & Guedes (1995) reconhecem as vantagens da prática de atividade física regular na melhoria da qualidade de vida.

A conclusão que podemos chegar é que a prática de atividade física regular é de vital importância no dia a dia do indivíduo e não requer grandes transtornos a ele, levando em conta que para esta prática não são necessários grandes custos. Um bom início é uma caminhada leve e com o tempo e com o prazer desta atividade procurar a prática de exercícios que melhor lhe convier e que lhe trará maior prazer. Lembrando sempre que a indicação médica é sempre necessária e o acompanhamento de um profissional de Educação Física é essencial.

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