É
importante saber que as pimentas eram utilizadas na medicina e na
culinária muito antes de Hipócrates, que viveu por volta do século 5
a.C. Já na antiga medicina tibetana e aiurvédica, médicos sacerdotes, e a
própria população, utilizavam os poderes medicinas para tratar as
múltiplas enfermidades. Nos livros sagrados da medicina aiurvédica —
famosa por suas composições ardidas — figuram diversas fórmulas em que
as pimentas constituem elementos importantes. Segundo o conhecimento da
medicina indiana antiga, as plantas pungentes (ardidas) combatem o
excesso de mucosidades acumuladas no organismo, eliminam toxinas (ama) e
tonificam a energia vital. Mas não apenas na medicina indiana vamos
encontrar as pimentas como recursos medicinais. Na medicina chinesa
antiga são inúmeros os métodos de tratamento com pimenta, o mesmo
acontecendo na medicina egípcia, mesopotâmica, persa, e depois árabe
que, com a expansão do Islã, difundiu a sua avançada medicina por
praticamente todo o mundo.
O piripiri era cultivado no Perú e no México desde tempos pré-históricos.
Diego
Alvarez Chanca que era médico a bordo da segunda expedição de Colombo
em 1493, onde embarcavam as primeiras plantas de Capsicum, rumo à
Espanha, onde em 1494, escreveu sobre os efeitos medicinais observados
nessas plantas.
A pimenta de rabo que foi descoberta mais cedo pelo
reinado de D. João, na Costa da Guiné em Benim. Esta planta era
utilizada para a preparação de medicamentos.
Uma das especiarias mais
consumidas no mundo, as pimentas além de serem utilizadas no tempero
dos mais diversos tipos de prato, na indústria de alimentos e em
conservas, segundo muitos, também faz bem à saúde, sendo indicada como
remédio para artrite, dor de cabeça, má digestão e problemas
circulatórios. É também uma grande fonte natural de vitamina C.
Quando
se fala em pimenta, é preciso desmistificar os malefícios que ela pode
provocar à saúde e ressaltar os benefícios que ela efetivamente promove.
Principalmente as Capsicum, que possuem a capsaicina, que, além de ser a
responsável pela picância das pimentas, é uma substância que auxilia a
digestão, estimulam o movimento do colo intestinal e a secreção salivar.
Claro que o abuso para qualquer um ou o uso para quem já tem problemas
como úlcera, gastrite ou hemorróidas, não é recomendável, mas, usadas
com moderação, elas só fazem bem e têm um grande valor nutricional e
poder curativo, sendo poderosa fonte de vitaminas A, B, B1, B2, C, E,
niacina, além de magnésio, ferro e aminoácidos. Pesquisas indicam que as
pimentas são excelentes para combater as cefaléias e as dores de dente,
sendo indicada como remédio para artrite, dor de cabeça, má digestão,
ao colesterol alto, problemas circulatórios, aumentam a taxa metabólica e
até queimam calorias, elas também contribuem na proteção contra alguns
tipos de câncer. Favorece a redução de coágulos no sangue, pois é
vasodilatadora, equilibra os níveis de açúcar no sangue. Os componentes
principais: piperina ou capsaicina.
A capsaicina é um componente químico que estimula os termos receptores
das mucosas e da pele, dependendo da quantidade do princípio ativo. Já a
piperina tem ação cáustica direta, irritando a área de contato,
produzindo efeitos vasodilatadores semelhantes à capsaicina, mas de modo
quimicamente diferente.
Foram identificados e isolados cinco
componentes naturais da família das pimentas e um sintético, o qual é
usado como medida de referência para determinar a pungência relativa das
outras. As concentrações dos princípios ativos nas pimentas são:
Capsaicina (C) 69%; Dihidrocapsaicina (DHC) 22%; Nordihidrocapsaicina
(NDHC) 7%; Homocapsaicina (HC) 1% e Homodihidrocapsaicina (HDHC) 1%,
naturais e a Vanilamida de ácido n-nonanóico (VNA) sintético. A
capsaicina é o mais poderoso destes componentes e os químicos, quando
utilizam o pó cristalino, precisam manipulá-lo com extremo cuidado, numa
sala especial e com proteção total do corpo. Sua inalação não é tóxica,
mas é terrivelmente irritante e perturbadora das vias aéreas,
digestivas e da pele.
A capsaicina pura é um composto hidrofóbico,
incolor, inodoro, de cristalino a graxo. Quimicamente, a capsaicina é a
8-metil-N-vanilil 1-6-nonamida, um agente irritante para os mamíferos,
incluindo os humanos, e produz forte sensação de queimação em qualquer
tecido que entre em contato.
Além dos princípios ativos capsaicina e
piperina, as pimentas são muito ricas em vitamina A, E e C, ácido
fólico, zinco e armazenam potássio, além de serem livres de colesterol.
Têm, por isso, fortes propriedades antioxidantes e protetores do DNA
celular. As pimentas também contêm bioflavonóides, pigmentos vegetais
carotenóides (como o licopeno das pimentas vermelhas) que previnem
contra o câncer. Existem mais de 600 diferentes carotenóides, dos quais
50 são utilizados pelo corpo humano; dentre eles destacam-se o
alfa-caroteno, o beta-caroteno, a luteína, o licopeno, a zeaxantina e a
criptoxantina. Dentre os carotenóides mais abundantes nos tecidos
humanos encontram-se o betacaroteno e o licopeno. Estes compostos
oferecem poderosa ação protetora contra os diversos danos provocados
pelos radicais livres, prevenindo, portanto, algumas doenças
degenerativas. As pimentas vermelhas e amarelas são uma das fontes
vegetais mais ricas em betacaroteno.
Vitaminas antioxidantes e protetoras: uma das maiores fontes de vitamina C da natureza
Apenas
30g de pimenta contêm 70mg de vitamina C, mais que 100% das
necessidades diárias (RDA), bem como cerca de 70% da RDA para a vitamina
A, sob a forma de betacaroteno.
A pimenta tem também seis vezes mais
vitamina C do que a laranja; 28 gramas de pimenta fornecem a quantidade
diária de vitamina C de que o ser humano adulto necessita.
Quimicamente, a vitamina C natural é o ácido l-ascórbico. Ele está
amplamente distribuído nos reinos animal e vegetal. O ácido ascórbico
está presente em todas as células vegetais vivas, sendo que as maiores
quantidades se encontram em folhas e flores, ou seja, naquelas porções
com grande atividade de crescimento. Os tecidos animais contêm
quantidades bastante reduzidas. O ácido ascórbico é necessário à
atividade funcional de fibroblastos e de osteoblastos e conseqüentemente
à formação de fibras colágenas e de mucopolissacarídeos do tecido
conjuntivo, do tecido osteóide, da dentina e do “cimento” intercelular
dos capilares. A deficiência aguda de vitamina C denomina-se escorbuto e
aplica-se aos aspectos característicos resultantes da incapacidade de
determinadas células especializadas como os fibroblasto, os osteoblastos
e os odontoblastos de promoverem o depósito normal do colágeno, do
tecido osteóide e da dentina, respectivamente. Este quadro é revertido
com a administração oral de vitamina C ou ácido ascórbico.
Uma
fantástica fonte de BETACAROTENO - O betacaroteno é uma molécula
precursora da vitamina A, presente também em vários alimentos como a
manteiga, a gema de ovo, o mamão, a abóbora, a cenoura e naqueles de
coloração amarela, cor-de-abóbora ou pigmentada. Uma molécula de
betacaroteno pode fornecer duas moléculas de vitamina A ativa. A pimenta
vermelha contém cerca de 200 miligramas de betacaroteno em cada 100
gramas. O betacaroteno é um poderoso antioxidante, substância capaz de
reduzir os radicais livres. Estes são resultantes da ação do oxigênio
molecular sobre os tecidos e a sua presença excessiva favorece o
envelhecimento precoce, as alterações imunológicas, diversas
perturbações funcionais, estando ligados também ao câncer, reumatismo,
doenças auto-imunes e às degenerações orgânicas. Os radicais livres
formam-se devido à oxidação excessiva e estão presentes em quantidades
variáveis em todo o organismo. O betacaroteno é um redutor do oxigênio
molecular e, por isso, um forte antioxidante, além de agir em outros
sistemas de formação de radicais livres. A ação antioxidante do
betacaroteno completa a mesma função de substâncias protetoras como a
catalase, a glutation peroxidase, a vitamina C e a vitamina E, todas
capazes de combater e de evitar o câncer.
Em 1986, os doutores Joel
Schwartz, Gerald Shklar e Diana Suda, da Escola de Medicina Odontológica
de Harvard, apresentaram no encontro anual da Academia Americana de
Patologia Oral, uma experiência na qual tumores de mandíbula de
hamsters, induzidas com o agente cancerígeno 7,12-dimetil-benzantracene
(presente no tabaco), mostraram boa resposta terapêutica à administração
de altas doses de betacaroteno. Curiosamente, o grupo da Harvard
demonstrou que extratos de algas ricos em betacaroteno (como a pimenta e
a alga clorela) produziram resultados superiores aos do betacaroteno
isolado. Possivelmente, isso se deve à presença de outros fatores
antitumorais presentes nas algas e nas pimentas, além do betacaroteno,
não considerados pelos pesquisadores.
Um congresso sobre betacaroteno
ocorreu na Flórida em 1987, onde diversos pesquisadores apontaram os
efeitos anticancerígenos do pigmento. A Dra. Marilyn S. Menkes, da Johns
Hopkins University, de Baltimore, mostrou que grupos humanos com dietas
ricas em betacaroteno apresentavam incidência bem menor de câncer
pulmonar. Ela apresentou experiências que apontavam o maior risco de
vários tipos de câncer em grupos que apresentavam baixas taxas
sangüíneas de betacaroteno. O Dr. Peter Greenwald, do Instituto Nacional
do Câncer, de Washington, apresentou 14 estudos científicos que
apontavam a capacidade protetora antitumoral do betacaroteno. O Dr.
Frank Meysken Jr., do Centro de Câncer do Arizona, mostrou que dados e
estudos epidemiológicos provam que o câncer está ligado a problemas
dietéticos e pode ser evitado com suportes de nutrientes fundamentais
como o betacaroteno, por exemplo. O Dr. Andrija Kornhouser, da FDA (Food
and Drug Administration), de Washington D.C., demonstrou a propriedade
protetora do betacaroteno contra a radiação ultravioleta capaz de
provocar o câncer de pele. Os congressistas resumiram os efeitos do
betacaroteno no seguinte: (1.) Existe uma relação inversa entre o
consumo de betacaroteno e diversos tipos de câncer. (2.) O betacaroteno
tem ação protetora contra o câncer no tecido animal. (3.) É um forte
antioxidante. (4.) Pode ser encontrado em diversas fontes do reino
vegetal e em preparados farmacêuticos. (5.) Possui baixíssima toxidez,
mesmo em doses elevadas.
LICOPENO
o pigmento especial das pimentas vermelhas - O licopeno é um pigmento
pertencente à família dos carotenóides. Ele está presente em frutas e
vegetais, aos quais concede a cor vermelha, principalmente no tomate,
nas pimentas e nos crustáceos (camarões, lagostas, siris etc.).
Estima-se que o licopeno corresponda a 50% de todos os carotenóides
encontrados nos tecidos, concentrando-se especialmente nos testículos,
glândula adrenal e próstata. O licopeno também é considerado melhor
antioxidante que o betacaroteno, por ser duas vezes mais eficiente na
captura de espécies reativas de oxigênio, em especial a molécula de
oxigênio singlet.
Existem evidências do potencial do licopeno na
redução dos danos provocados pela radiação ultravioleta. A suplementação
alimentar através da dieta ou através de cápsulas, propicia aumento dos
níveis de licopeno na pele, o qual neutraliza a oxidação celular
promovida pela radiação UV e em conseqüência protege a pele do
foto-envelhecimento e da carcinogênese.
Estudos realizados na
Universidade de Harvard mostram que homens que consomem grandes
quantidades de alimentos ricos nesse pigmento, como pimentas vermelhas e
tomates ou produtos à base de tomate e rico em licopeno, tinham menos
50% de risco de desenvolver câncer de próstata, em relação aos que não
faziam uso rotineiro desses alimentos.
O mais famoso estudo sobre o
licopeno foi publicado no Journal of the National Cancer Institute,
editado em dezembro de 1996. Em 1986, pesquisadores acompanharam 48 mil
profissionais da saúde, observando seus hábitos alimentares no período
de um ano e, acompanhando estes indivíduos até 1992 com o fim de
observar aqueles que haviam desenvolvido ou não câncer na próstata.
Concluiu-se que: o hábito de ingerir alimentos como tomate, molho de
tomate está fortemente associado a um menor risco de câncer na próstata.
Um
dos mecanismos que explica o efeito é que o licopeno reduz a oxidação
do colesterol. Produtos de oxidação do colesterol resultante do estresse
oxidativo encontrados no tecido prostático canceroso fazem supor que o
colesterol oxidado tem efeito carcinogênico direto.
Esta mesma
capacidade pode estar relacionada à proteção ao aparelho cardiovascular,
uma vez que o LDL oxidado é um dos componentes implicados na gênese da
arteriosclerose. Estudos aleatórios também fazem supor que dietas ricas
em licopeno podem promover proteção contra cânceres do trato
gastrintestinal, principalmente esôfago, estômago, cólon e reto. Os
níveis séricos de licopeno declinam um pouco em indivíduos que consomem
álcool ou cigarro, porém, infelizmente declinam com o envelhecimento,
mesmo mantendo-se a ingestão de fontes ricas neste carotenóide,
necessitando-se, portanto de suplementação para a manutenção do seu
efeito protetor.
Principais indicações para suplementação com
Licopeno: (1.) Efeito preventivo contra a displasia prostática. (2.)
Reduz de 15% a 30% o risco de câncer na próstata. (3.) Previne
envelhecimento celular. (4.) Como antioxidante de rotina para indivíduos
fumantes, que consomem álcool ou dietas ricas em gorduras. (5.) Protege
contra radiação UV. (6.) Em conjunto com outros carotenóides previne a
degeneração molecular senil. (7.) Em mulheres, previne contra displasia
cervical do colo uterino.
PODER
AFRODISÍACO - A pimenta figura como um importante recurso medicinal em
todos os sistemas médicos conhecidos e em todas as culinárias do
planeta. Pela sua capacidade de produzir calor e rubor, sempre foi
considerada um excelente afrodisíaco e, como tal, sempre parece ter
cumprido a sua missão. Por esse motivo, a utilização da pimenta como
condimento foi proibida para monges, sacerdotes, discípulos e religiosos
celibatários, de modo a evitar o estímulo do desejo sexual.
Povos
que utilizam regularmente a pimenta são conhecidos por sua fertilidade,
como os indianos e os chineses. A região italiana da Calábria, onde um
tipo de pimenta semelhante à nossa malagueta (não é a “pimenta
calabresa”, pois ela não existe como pimenta isolada, mas sim como
mistura de pimentas vermelhas, diferentes da pequena malagueta, tais
como a dedo-de-moça, ou chifre-de-veado, conforme veremos adiante) é
utilizada em grande quantidade na alimentação, os homens possuem
quantidades de espermatozóides bem superiores à média mundial. Com base
nisso, existe um bom recurso da Medicina Tradicional para combater a
esterilidade masculina e a baixa quantidade de espermatozóides: a
ingestão de uma a duas pimentas pequenas (tipo malagueta) por dia, às
refeições, sem mastigar, como se fossem pílulas.
O condimento é considerado afrodisíaco desde o século 16, e provoca uma intensa sensação de prazer depois de consumido.
Na
Renascença, a pimenta era pouco recomendada aos jovens por provocar a
sensualidade. Explica-se: o ativo capsaicina, presente no fruto, libera
uma carga de endorfina do cérebro para o sistema nervoso central
produzindo uma agradável sensação de bem-estar. Dependendo da quantia
consumida esquenta o corpo, ruboriza a face e queima a boca. Nesses
casos, esqueça a água, que apenas espalha o ardor. Prefira um pedaço de
pão, batata, arroz ou até um sorvete.
Os brasileiros descobriram,
entre os séculos XVII e XVIII, uma coisa que os egípcios, gregos e
romanos já sabiam desde a Antiguidade: a pimenta é um dos afrodisíacos
naturais mais eficientes que existem. Comer pimenta dá ao corpo bastante
energia e muita disposição para o sexo, pois age diretamente na libido.
E veja só: em alguns períodos da história, como na conservadora Idade
Média, ao jovens eram proibidos de apreciá-la porque despertava o
apetite sexual.
Isso ocorre por causa da caspsaicina, que, ao ser
ingerida, libera uma carga de endorfina do cérebro para o sistema
nervoso central. Em pouca quantidade, isso apenas causa uma sensação de
bem-estar. Quanto mais pimenta a pessoa comer, porém, maior será a
liberação dessa substância e, consequentemente, maior será a
“temperatura” do corpo - ela aumenta a sudorese e estimula a freqüência
cardíaca e a circulação.
A questão é que a ingestão de grandes doses
dos condimentos causam certa irritação nos órgãos genitais. Pode parecer
estranho, mas isso gera uma sensação bastante parecida com a excitação
do ato sexual - o que aumenta o desejo.
“A Pimenta estimula a
produção de hormônios sexuais e serotonina. Isso faz com que a pessoa
tenha mais desejo sexual”, explica o médico Márcio Bomtempo,
especialista em homeopatia e autor do livro Pimenta e seus benefícios à
saúde.
Existe uma forma de potencializar esse efeito da pimenta:
mesclá-la com chocolate – o doce também estimula a produção de
serotonina. A mistura parece estranha, mas é comum encontrar bombons da
dupla em docerias do Brasil. Quanto ao sabor, bem, levimente
apimentado...
E não é apenas a ingestão direta desse tempero que
aumenta o apetite sexual. Na Antiguidade, egípcios chegavam a esfregá-lo
nas partes íntimas (mas não façam isso, combinado?), justamente para
ampliar a sensibilidade. Por essas e outras, a industria de cosméticos
desenvolveu diversos tipos de cremes para o corpo à base de pimenta.
A pimenta é fonte de vitamina A e C, o condimento é rico em propriedades anti-oxidantes e anti-inflamatórias.
Recentes
estudos têm apontado também os benefícios da pimenta, alimento
culturalmente considerado “veneno”, principalmente para quem tem
hemorróidas, gastrite ou hipertensão. De acordo com a nutricionista
Daniella Fialho, o excesso no consumo de pimenta vermelha pode levar a
problemas de saúde, mas seu consumo moderado até faz bem.
Segundo a
nutricionista, a capsaicina é a substância contida na pimenta vermelha,
que causa a sensação de ardor e é justamente essa substância a
responsável por seus três efeitos farmacológicos: antiinflamatório,
antioxidante e capacidade de liberar endorfina. No caso da
pimenta-do-reino, essa substância é a piperina, que tem efeitos
semelhantes. Daniella explica que, ao ingerir alimentos apimentados, a
capsaicina ativa receptores sensíveis na língua.
Diante da sensação
de que a boca está “pegando fogo”, o cérebro recebe o estímulo de
apagá-lo, liberando a endorfina, que causa uma sensação de bem-estar e
faz da pimenta um alimento aconselhável para quem tem enxaqueca ou dores
de cabeça crônicas. “A pimenta engana o cérebro, simulando um fogo que
não existe. Com isso, o organismo produz uma substância benéfica à
saúde, inclusive nos casos de depressão”, afirma a especialista. A
salivação, transpiração e o rosto vermelho, provocados pela
vasodilatação causada pela pimenta, são, na verdade, uma defesa do
organismo e nenhum dano físico pode ser causado por esses sintomas,
afirma a nutricionista. Por ser antioxidante, rica em flavonóides e
vitamina C, a pimenta pode ainda reduzir o risco de doenças crônicas
como câncer de próstata, catarata, diabetes e mal de Alzheimer. “Ela
limpa o sangue, removendo substâncias tóxicas, que vêm da alimentação e
poluição”.
No caso de gastrite, a pimenta pode ser prejudicial, se
ingerida em grande quantidade. Ela provoca o aumento das enzimas
digestivas, inclusive as ácidas, o que agravaria a gastrite, mas,
segundo o médico, nesse caso, a pimenta não é mais maléfica que o suco
de laranja, refrigerante a base de cola, chips e abacaxi, alimentos que
também não são aconselháveis a quem sofre de gastrite. “Se não houver
exagero, não tem nenhum problema. A pimenta não causa mais acidez que
esses alimentos. É claro que existem inúmeros tipos de pimenta. Se o
consumidor temer a mais forte, que é a habanero, uma pimenta mexicana,
ele pode optar pela pimenta-do-reino, que é a mais fraquinha”, aconselha
a nutricionista.
Para as pessoas que têm hemorróidas, a ingestão do
alimento também não está proibida. “A doença é a dilatação de varizes na
região do ânus, causada por sedentarismo, ingestão de gorduras e
problemas cardiovasculares. Portanto, a pimenta não pode causar
hemorróidas, apenas agravá-la, se for um consumo excessivo”. O mesmo
alerta pode ser dado aos casos de hipertensão. “Como se vê, algumas
pessoas estão sendo injustas com a pimenta”, brinca.
Outros
benefícios da pimenta são apontados pela nutricionista. Ela afirma que a
pimenta tem seis vezes mais vitamina C do que a laranja, um dos
principais representantes desse grupo de alimentos. “Não é para comer só
pimenta como fonte de vitamina C, mas, para se ter uma idéia, 28 gramas
do alimento é a quantidade diária para suprir o que precisamos”, afirma
Daniella.
ATUAÇÃO
DA PIMENTA NO ESTÔMAGO: A nutricionista explica que a pimenta tem um
poder de irritar mucosas e, por isso, poderia atacar o estômago e as
hemorróidas. Porém, a capsaicina apresenta um poder de cicatrização, o
que poderia proteger o organismo contra esses problemas. “O critério de
desempate é a quantidade. Moderação é o segredo da pimenta”, alerta.
Como o alimento impede a coagulação do sangue, ele pode ser também uma
forma importante de evitar doenças como trombose.
Daniella destaca
uma questão importante para quem gosta muito de pimenta a ponto de não
controlar a quantidade ingerida. “Ela ativa receptores na língua que
fazem com que a pessoa perca a sensibilidade e coma mais, sem perceber.
Por mais que ela faça bem, é importante não consumir em excesso, porque,
na verdade, qualquer alimento em excesso faz mal”, ressalta.
Mesmo
sem consultar um médico, muitas pessoas tomam a iniciativa de reduzir ou
mesmo interromper o consumo de pimenta para verificar se determinados
problemas de saúde ou estéticos se amenizam. É o caso do estudante Munif
Saliba Achoche, de 21 anos, que se considera viciado em pimenta, mas,
há um ano e meio, reduziu o consumo por causa de espinhas. “Comia
pimenta todos os dias, no almoço e no jantar. Até com pão eu comia, mas
resolvi parar, assim como parei também com o chocolate, frituras, carne
de porco, mesmo sem consultar um médico. Depois do tratamento
dermatológico, minha pele melhorou”.
Segundo Daniella, ainda não
existe nenhuma comprovação científica de que a pimenta cause ou agrave
espinhas. “Espinha é causada por gordura e a pimenta tem índice
baixíssimo de gordura. Casos como o dele podem ser provocados pela
própria idade, por questões hormonais ou até fatores alérgicos, mas não a
pimenta”.
ASPECTOS NUTRICIONAIS E ORGANOLÉPTICOS: Pimentas não são
apenas boas, mas também nutritivas. Elas contêm mais vitamina A que
qualquer outra planta e são excelentes fontes de vitamina C e B. Elas
possuem também quantidade significante de magnésio, ferro e aminoácidos.
As
pimentas aumentam a taxa metabólica do organismo e este efeito térmico
faz com que aproximadamente 6 gramas de pimenta queimem cerca de 45
calorias. Mas as pessoas não comem pimenta pelas vitaminas ou minerais,
mas pela sua ardência e todas, inclusive as ornamentais, são
comestíveis.
O componente do sabor é encontrado na parte mais externa
da planta, muito pouco internamente e nada nas sementes. Cor e sabor
caminham lado a lado e o "condimento" parece estar associado com o
pigmento carotenóide. Cores e sabores fortes estão intimamente ligados.
Pimentas bem vermelhas são superiores em sabor que as verdes. A
variedade Habanero é uma das mais aromáticas e seu sabor inigualável. É
considerada a mais forte que existe. Sabor e cheiro são percepções
distintas que adicionam agradável sensação quando comemos.
A cor é em
elemento importante na composição de um prato. Poucas comidas são mais
estimulantes que um prato com pimentas vermelhas, amarelas, verdes,
marrom, laranja e púrpura.
Toda pimenta muda de cor de acordo com sua maturação, indo do verde (escuro, claro) para matiz, principalmente o vermelho.
Tenho uma espécie de cheiro que ela possui três cores, imatura é verde, passa para roxa e
madura
fica vermelha. Não sei nada sobre ela, nas minhas pesquisas nada
encontrei falando sobre ela, passei umas sementes para uma amiga de SP
que conhece mais sobre pimentas para ela plantar e me passar alguma
idéia de quem seja, as sementes consegui em uma feira-livre eles conhece
como pimenta de cheiro vermelha eles não se interessam nas espécies e
sim pelo dinheiro ou no caso o comércio.
Dica importante: as sementes
sempre devem ser retiradas, pois concentram o ardor. Para diminuir a
picância, basta abri-la e retirar com cuidado as sementes e parte branca
onde elas ficam grudadas.
A pimenta faz bem à saúde e seu consumo é
essencial para quem tem enxaqueca. A substância química que dá à pimenta
o seu caráter ardido é exatamente aquela que possui as propriedades
benéficas à saúde. Elas provocam a liberação de endorfinas - verdadeiras
morfinas internas, analgésicos naturais extremamente potentes que o
nosso cérebro fabrica! E quanto mais endorfina, menos dor e menos
enxaqueca. E tem mais: as substâncias picantes das pimentas melhoram a
digestão, estimulando as secreções do estômago. Possuem efeito
antiflatulência. Estimulam a circulação no estômago, favorecendo a
cicatrização de feridas (úlceras), desde que, é claro, outras medidas
alimentares e de estilo de vida sejam aplicadas conjuntamente. Existem
estudos que demonstram que a pimenta é um potente antioxidante
(antienvelhecimento) e antiinflamatório. A pimenta possui até
propriedades anticâncer.
Pode reduzir o desejo de comer, sendo benéfico ao tratamento da obesidade.
A
pimenta é um condimento de sabor picante. Apesar de popularmente ser
dito que a pimenta pode provocar muitos males à saúde, tais como pressão
alta, gastrite, úlceras e hemorróidas, estudos realizados recentemente
mostram que ela também pode trazer muitos benefícios. A mesma substância
que provoca o ardido da pimenta, chamada capsaicina possui propriedades
que são muito bem vindas:
“A pimenta tem outras características
muito importantes e desconhecidas da maioria das pessoas”, afirma
Alexandre Merheb, médico nutrólogo especializado em esportes. Ela é
antioxidante, bactericida, pode proteger o sistema digestivo, combater
tensões musculares e ajudar o tratamento de reumatismos articulares. Ou
seja, um ótimo alimento para o cardápio do esportista.
ANTIOXIDANTE:
Os antioxidantes são um conjunto heterogêneo de substâncias formadas
por vitaminas, minerais, pigmentos naturais e outros compostos vegetais
e, ainda, enzimas, que bloqueiam o efeito danoso dos radicais livres. O
termo antioxidante significa "que impede a oxidação de outras
substâncias químicas", que ocorrem nas reações metabólicas ou por
fatores exógenos como as radiações ionizantes.
Obtemos os
antioxidantes pelos alimentos, sendo encontrados na sua maioria nos
vegetais, o que explica parte das ações saudáveis que as frutas,
legumes, hortaliças e cereais integrais exercem sobre o nosso organismo.
Principais
tipos de antioxidantes: Antioxidantes não enzimáticos: (vitamina C, E,
Betacaroteno. Flavonóides, Selênio, Zinco, Licopeno, Cobre,
Conservantes= aditivos alimentares, Compostos fenólicos.
O organismo
produz radicais livres - substâncias tóxicas formadas a partir do
oxigênio, que reagem aleatoriamente com todos os componentes celulares.
Nessa reação, destroem células estranhas, o que é importante para
proteger o corpo. Mas, quando estão em excesso, atacam também as células
sadias. O exercício físico muito intenso provoca uma produção maior de
radicais livres. Nesse caso, os antioxidantes - como as vitaminas A e E,
o betacaroteno e os flavonóides - são fundamentais para neutralizar os
radicais livres antes que eles matem células sadias. Aí entram as
pimentas como a dedo-de-moça, que fornece vitaminas A, E e
betacarotenos. “A pimenta é um alimento funcional, portanto seus
benefícios devem ser encarados em longo prazo. O ideal é utilizá-la no
dia-a-dia”, explica Marília Fernandes, nutricionista da Total Salute
Nutrição & Estilo de Vida, especialista em Nutrição Esportiva pela
Unifesp.
BACTERICIDA: Os bactericidas são antibióticos que destroem a
parede bacteriana, eliminando a bactéria. Outro antibiótico conhecido
como bacteriostático, impede o crescimento de bactérias.
Quando o
sistema de refrigeração não existia, o ser humano conservava os
alimentos de diversas maneiras e uma delas era colocando pimentas nas
carnes, por exemplo. “Elas possuem propriedades bactericidas, ou seja,
eliminam vários tipos de bactérias que estragariam o alimento”, afirma
Susana Gasparri, farmacêutica especializada em fitoterapia do
Laboratório Bionatus. Depois que congeladores e geladeiras foram
inventados, esse uso das pimentas foi deixado de lado, mas elas cumprem
exatamente o mesmo papel no auxílio do sistema imunológico do ser
humano. “A pimenta fortalece o organismo porque elimina bactérias que
poderiam trazer malefícios principalmente ao sistema digestivo”, diz a
farmacêutica.
ESTÔMAGO E INTESTINO: O estômago é um órgão presente no
tubo digestivo, situado logo abaixo do diafragma, mais precisamente
entre o esôfago e o duodeno. Nele, os alimentos são pré-digeridos e
esterilizados, a fim de seguirem para o intestino, onde são absorvidos.
O
intestino é a parte final do tubo digestivo dos animais, responsável
pela absorção de nutrientes e água e pela excreção dos resíduos. As
questões relacionadas com o intestino são em geral referidas como do
foro entérico.
Esse é um tema delicado quando se trata de pimentas.
Por um lado, ela representa um perigo para quem tem gastrite ou
hemorróidas e, dependendo da freqüência e quantidade em que é ingerida,
pode provocar uma úlcera gástrica. “Ela aumenta a secreção de saliva,
bile e dos ácidos estomacais”, afirma o nutrólogo Alexandre Merheb. Por
isso, pode ser uma agressão ao estômago ou ao intestino sensível. Por
outro lado, essa quantidade extra de secreção ajuda a digestão em
pessoas sem problemas estomacais. Claro que o exagero pode ser
prejudicial para os dois casos.
Por precaução, pessoas que não estão
acostumadas com alimentos picantes não devem consumi-los na véspera de
uma prova. “Caso algum corredor introduza a pimenta pela primeira vez em
seu cardápio pré-prova, ele pode sofrer algum problema gástrico durante
a corrida”, alerta Marília Fernandes. “A alimentação pré-treino e
pré-corrida deve permanecer à base de carboidratos”, completa.
A
pimenta não desidrata o corpo, como pode parecer, mas também não é uma
fonte de energia para a corrida. Por isso, o consumo antes da prova nem
ajuda nem atrapalha sua performance. Só atrapalha, claro, caso provoque
um mal estar no estômago.
MEDICAMENTO NATURAL: As propriedades medicinais de algumas substâncias
da pimenta já foram comprovadas, o que lhe deu também a classificação de
alimento funcional. Inclusive, serve de matéria-prima para remédios e
emplastros - aqueles adesivos que aliviam dores musculares ou de
reumatismo. “Os remédios são usados no tratamento de desordens
gastrointestinais, enjôos e na prevenção de arteriosclerose, derrame e
doenças cardíacas”, afirma Susana. Ela alerta, porém, para o perigo de
se automedicar: Í “altas doses da droga ou do fruto, se administradas
por longos períodos, podem causar gastrite crônica, danos renais, danos
hepáticos e efeitos neurotóxicos”.
Pesquisadores do mundo todo não
param de descobrir que a pimenta, tanto do gênero piper
(pimenta-do-reino) como do capsicum (pimenta vermelha), tem qualidades
farmacológicas importantes.
Segundo o médico homeopata Marcio
Bontempo, autor do livro Pimenta e seus Benefícios à Saúde, além dos
princípios ativos capsaicina e piperina, o condimento é muito rico em
vitaminas A, E e C, ácido fólico, zinco e potássio. Tem, por isso,
fortes propriedades antioxidantes e protetores do DNA celular. Também
contém bioflavonóides, pigmentos vegetais que previnem o câncer.
Graças
a essas vantagens, a planta já está classificada como alimento
funcional, o que significa que, além de seus nutrientes, possui
componentes que promovem e preservam a saúde. Hoje ela é usada como
matéria-prima para vários remédios que aliviam dores musculares e
reumatismo, desordens gastrintestinais e na prevenção de
arteriosclerose.Apesar disso, muitas pessoas ainda têm receio de
consumi-la, pois acreditam que possa causar mais mal do que bem. Se você
é uma delas, saiba que diversos estudos recentes têm revelado que a
pimenta não é um veneno nem mesmo para quem tem hemorróidas, gastrite ou
hipertensão.
DOENÇAS QUE A PIMENTA CURA E PREVINE
BAIXA
IMUNIDADE – Uma das principais alternativas a alimentação. “Uma boa
dieta pode ajudar a prevenir gripes e resfriados. E mesmo para quem já
está com os sintomas, alimentar-se bem pode encurtar a duração dessas
doenças. A alimentação saudável, rica em vitaminas, minerais e
substâncias antioxidantes, fortalece o sistema imunológico e cria
defesas orgânicas para combater os vírus”.
Vitamina A, C e E;
vitaminas do complexo B; minerais como selênio, zinco e ferro;
fitoquímicos como flavonóides, carotenóides e isoflavonas. Alimentos
prebióticos e probióticos. Todos esses são mais do que apenas nomes
estranhos. Eles são primordiais para a criação de células de defesa,
para manter funcionais tecidos orgânicos, como as mucosas da via
respitatória, e para proteger as membranas das células contra a
degeneração e o envelhecimento precoce.
Como a alimentação pode
fortalecer as defesas do organismo? A falta de alguns nutrientes como as
vitaminas A, E e C, ferro, zinco entre outros, compromete as reações
que fazem parte da resposta imune. Alguns alimentos são importantíssimos
para aumentar a imunidade do organismo, como o iogurte. Os lactobacilos
presentes nele recuperam a flora intestinal e fortalecem o sistema
imunológico. A carne, em especial a vermelha por conter muito ferro,
estimula a produção de hemoglobina no sangue e é de grande auxílio em
casos de anemia.
O zinco atua na reparação dos tecidos e na
cicatrização de ferimentos. Carnes, cereais integrais, oleaginosas
(castanha-do-pará, castanha do caju, nozes, amêndoas), sementes,
leguminosas (feijão, grão de bico, ervilha) são alimentos ricos em zinco
e importantíssimos para a nossa alimentação.
Fontes de vitamina A:
ovos, vegetais amarelos e laranjas, além de cenoura, brócolis.Fontes de
vitamina C: pimenta, tomate, morango, kiwi e frutas cítricas.
A pimenta tem sido aplicada em diversas partes do mundo no combate à aids com resultados promissores.
CÂNCER - A palavra câncer tem origem no latim, cujo significado é caranguejo sabia? Tem esse
nome, pois as células doentes atacam e se infiltram nas células sadias como se fossem os tentáculos de um caranguejo.
Esta
doença tem um período de evolução duradouro, podendo, muitas vezes,
levar anos para evoluir até ser descoberta. Atualmente, foram
identificados mais de cem tipos desta doença, sendo que a maioria tem
cura (benignos), desde que identificados num estágio inicial e tratados
de forma correta.
A pimenta é anticancerígena e estimulante dos
mecanismos de defesa - O sistema imunológico é a função orgânica mais
importante contra agentes externos, proteínas estranhas e doenças
variadas. Quando este sistema enfraquece, o organismo torna-se exposto a
muitos problemas, desde simples resfriados até o câncer. Pesquisas
alemãs e japonesas do pós-guerra demonstraram a capacidade da pimenta de
estimular o sistema imunológico. Em 1986, durante um congresso sobre
imunologia na França, demonstrou-se a relação entre atividades
antitumorais e estimulação do sistema imunológico. Os pesquisadores
concluíram que as pimentas possuem a propriedade de estimular a
atividade dos macrófagos e dos linfócitos denominados Killer cells,
relacionados com a destruição de células anormais.
Outras
experiências mostraram que ratos com imunidade reduzida artificialmente
retornaram quase ao normal, tendo recuperado a sua capacidade de
produzir anticorpos após a administração de extratos de pimenta. Nesta
experiência foi interessante observar que todos os ratos não tratados
com betacaroteno e clorofila morreram muito antes do que os tratados*.
* HIZADA. Medical Library. N. 998/87. Japan: Kanazawa Medical University, 1987.
Com
a difusão da AIDS, a pimenta tem sido aplicada em diversas partes do
mundo no combate a essa doença, com resultados promissores.
A pimenta
possui até propriedades anticâncer. Um editorial do renomado Jornal do
Instituto Nacional do Câncer dos Estados Unidos, publicado em 4 de
setembro de 2002 (Volume 94, número 17, páginas 1263 a 1265), mostra que
a capsaicina da pimenta vermelha é mais do que um simples tempero: ela
faz com que células tumorais cometam suicídio!
Pesquisas nos Estados
Unidos apontam a capacidade da capsaicina de inibir o crescimento de
células de tumor maligno na próstata, sem causar toxicidade. Outro grupo
de cientistas tratou seres humanos portadores de tumores pancreáticos
malignos com doses desse mesmo princípio ativo. Depois de algum tempo
constataram que houve redução de 50% dos tumores, sem afetação das
células pancreáticas saudáveis ou efeitos colaterais. Já em Taiwan os
médicos observaram a morte de células cancerosas do esôfago.
Um
componente das pimentas-vermelhas chamado capsaicina, além de fazer a
língua arder, faz as células de tumores de próstata se suicidarem, de
acordo com um estudo publicado na edição de 15 de março da revista
Cancer Research. Em experimentos feitos em laboratório pela equipe de
Sören Lehmann, do Centro Médico Cedars-Sinai, Estados Unidos, a
capsaicina induziu cerca de 80% das células tumorais de próstata de
camundongo mantidas em cultura a acionarem os mecanismos bioquímicos que
conduzem à morte celular, também chamada de apoptose. Como resultado,
tumores tratados com capsaicina tinham cerca de um quinto do tamanho de
tumores não tratados. A capsaicina também reduziu tanto a produção de
PSA, uma proteína produzida em quantidades elevadas pelos tumores de
próstata, quanto o crescimento de tumores cujo crescimento está
associado à testosterona, um hormônio sexual masculino. Segundo Lehmann,
a dose necessária para surtir o mesmo efeito nos seres humanos equivale
à ingestão de três a oito pimentas-vermelhas frescas, três vezes por
semana. Os pesquisadores trabalharam com o extrato de uma pimenta
mexicana com teor maior de capsaicina, conhecida como habañera.
Fonte: Revista Pesquisa FAPESP
DEPRESSÃO
- É ato ou efeito de deprimir; tristeza, abaixamento de nível, estado
mental mórbido caracterizado por abatimento, fadiga, ansiedade, agonia,
melancolia, falta de vontade, perda de peso, abrandamento de pressão;
zona mais baixa que o que está à sua volta, por exemplo entre montanhas
ou uma cova, etc.
Essa é uma das doenças do século. Os medicamentos
utilizados são os antidepressivos, medicações que não causam
“dependência”, são bem toleradas e seguras se prescritas e acompanhadas
pelo médico. Em alguns casos faz-se necessário associar outras
medicações, que podem variar de acordo com os sintomas apresentados
(ansiolíticos, antipsicóticos). A ingestão da pimenta aumenta a
liberação de noradrenalina e adrenalina, responsáveis pelo nosso estado
de alerta, que está associado também à melhora do ânimo em pessoas
deprimidas.
ENXAQUECA
- A enxaqueca é um desequilíbrio químico no cérebro, envolvendo
hormônios e substâncias denominadas peptídeos. Esse desequilíbrio
resulta de uma série de outros desequilíbrios neuroquímicos e hormonais,
decorrentes do estilo de vida e hábitos do portador da doença
enxaqueca, e também de uma predisposição genética. O resultado é uma
série de sintomas, que podem ir muito além da dor de cabeça. Por sinal,
existem casos de crises de enxaqueca sem, ou com muito pouca dor de
cabeça. Geralmente porém, a dor de cabeça é o sintoma mais dramático da
enxaqueca e sua intensidade, apesar de variável, na maioria dos casos é
moderada a severa.
A dor de cabeça da enxaqueca pode ser latejante
(pulsátil), em peso, ou uma sensação de "pressão para fora", como se a
cabeça fosse explodir.
O uso da pimenta provoca a liberação de
endorfinas, analgésicos naturais potentes, que atenuam a dor. A
calabresa é outro tipo bastante picante e fica muito bem com molhos
vermelhos e aperitivos. Esse tipo de pimenta mata bactérias existentes
em nosso organismo e também ameniza sintomas de enxaqueca.
ESQUISTOSSOMOSE
- Pesquisa brasileira sobre a atuação da pimenta na cura da
esquistossomose - A esquistossomose é uma doença infecciosa provocada
pelo parasita Schistossoma mansoni. Os sintomas da fase crônica são as
hepatopatias/enteropatias com hepatomegalia, ascite, diarréia e
patologias urinárias como disúria/hematúria, nefropatias, cancro da
bexiga. É uma doença que ocorre quase no mundo inteiro. Há 200 milhões
de casos em todo o mundo, sendo uma doença endêmica em várias regiões
tropicais e subtropicais do globo terrestre, com estimativas de mais de
200 mil mortes por ano. No Brasil há entre 6 a 10 milhões de pessoas
infectadas.
Pesquisadores da Universidade de Franca (Unifran) e da
Universidade de São Paulo (USP) descobriram uma substância extraída da
pimenta asiática que conseguiu eliminar a doença em animais infectados. A
equipe comandada pelo farmacêutico Márcio Luís Andrade e Silva, da
Unifran, desenvolveu um medicamento para a doença de Chagas obtido a
partir da cubebina, substância que estudam há quase 10 anos, tendo agora
aplicado o mesmo tratamento contra a esquistossomose. A substância é
semi-sintética, já que ao produto natural foram adicionados alguns
compostos. O cientista informa que o novo produto tem baixa toxicidade,
oferecendo maior segurança no uso terapêutico. A cubebina usada
atualmente foi extraída da Piper cubeba, um tipo de pimenta asiática,
parecida com a pimenta-do-reino, encontrada na Índia.
FERIDAS ABERTAS
- As feridas são conseqüência de uma agressão por um agente ao tecido
vivo. O tratamento das feridas vem evoluindo desde 3000 anos A. C., onde
as feridas hemorrágicas eram tratadas com cauterização; o uso de
torniquete é descrito em 400 A .C.; a sutura é documentada desde o
terceiro século A. C. Na Idade Média, com o aparecimento da pólvora, os
ferimentos tornaram-se mais graves.
O cirurgião francês Ambroise
Paré, em 1585 orientou o tratamento das feridas quanto à necessidade de
desbridamento, aproximação das bordas e curativos. Lister, em 1884,
introduziu o tratamento anti-séptico. No século XX, vimos a evolução da
terapêutica com o aparecimento da sulfa e da penicilina.
A pimenta é
anti-séptica, analgésica, cicatrizante e anti-hemorrágica quando o seu
pó é colocado diretamente sobre a pele machucada.
GRIPES E RESFRIADOS
- Tanto para o tratamento quanto para a prevenção dessas doenças, é
comum recomendar a ingestão de uma pequena pimenta malagueta por dia,
como se fosse uma pílula.
Temos também a pimenta do reino branca,
essa é recomendada para molhos brancos, para conservas de legumes e
também para a maioria das receitas salgadas. Essa pimenta tem ação
expectorante, já que dissolve o muco dos pulmões.
DIABETE - Diabetes
mellitus é uma doença metabólica caracterizada por um aumento anormal da
glicose ou açúcar no sangue. A glicose é a principal fonte de energia
do organismo, mas quando em excesso, pode trazer várias complicações à
saúde.
Quando não tratada adequadamente, causa doenças tais como
infarto do coração, derrame cerebral, insuficiência renal, problemas
visuais, e lesões de difícil cicatrização, dentre outras complicações.
Embora
ainda não haja uma cura definitiva para o Diabetes, há vários
tratamentos disponíveis que, quando seguidos de forma regular,
proporcionam saúde e qualidade de vida para o paciente portador.
Atualmente,
a Organização Mundial da Saúde estima que cerca de 240 milhões de
pessoas sejam diabéticas em todo o mundo, o que significa que 6% da
população tem diabetes.
Segundo uma projeção internacional, a
população de doentes diabéticos a nível mundial vai aumentar até 2025 em
mais de 50%, para 380 milhões de pessoas a sofrerem desta doença
crônica.
A ingestão de pimenta regularmente durante as refeições,
diminui a taxa de glicemia. Investigadores da Universidade da Tasmânia
(Austrália) em 2002 relataram uma experimentação mostrando que o consumo
regular de um pimentão picante (parente próximo das pimentas) numa
refeição, ajudou a controlar o equilíbrio da insulina em 60% do grupo
estudado, numa pesquisa randomizada cruzada. Foram realizadas amostras
de sangue para a verificação dos níveis da glicose, da insulina e do
peptídeo C do soro. Os resultados apontaram uma redução dos níveis de
glicose, estabilidade da insulina e uma menor secreção de peptídeo C
(cuja elevação altera os níveis de glicose e de insulina).
GASTRITE -
O estômago é um tipo de bolsa que recebe o que ingerimos. Internamente,
é forrada por mucosa, uma camada rosada parecida com a que temos em
nossa boca.
Gastrite é a inflamação da mucosa do estômago e, muitas vezes, tem diferente significado para os leigos e para os médicos.
O
público, freqüentemente, usa o termo gastrite como queixa,
representando vários desconfortos relacionados com o aparelho digestivo.
No
caso da gastrite, a pimenta pode ser prejudicial, se ingerida em grande
quantidade, se for administrada moderadamente, trará benefícios. Ela
provoca o aumento das enzimas digestivas, inclusive as ácidas, o que
agravaria a gastrite, mas, mesmo aqui a pimenta não é mais maléfica do
que café, suco de laranja ácida, refrigerante à base de cola, chips,
frituras carregadas e abacaxi ácido — alimentos que também não são
aconselháveis a quem sofre de gastrite. A pimenta não causa mais acidez
do que esses alimentos.
HEMORRÓIDAS
- Hemorróida (do grego antigo αἱμορροΐς (aimorrois), composto de αἷμα
(aima) "sangue" e ῥέω (reo) "escorrer") é uma estrutura anatômica
normal, o conjunto dos plexos venosos anorretais, que são responsáveis
por proteger o canal anal, ajudar a manter a continencia fecal e
realizar drenagem venosa da região. Chamamos de doença hemorroidária a
dilatação dessas veias, acompanhadas ou não de inflamação, hemorragia ou
trombose das mesmas. Estima-se que a incidência de hemorróidas na
população geral seja inferior a 5%. A principal queixa relacionada à
doença hemorroidária é o sangramento ocasional, ao redor das fezes, de
sangue "vivo", com a presença ou não de mamilo observado à palpação. A
presença de dor à evacuação é mais característica de fissura ou abcesso,
mas também pode ocorrer na doença hemorroidária se houver inflamação ou
trombose venosa.
A capsaicina tem poder cicatrizante e já existem remédios com pimenta para uso tópico. Ajuda na prevenção das varizes.
Hemorróidas
são dilatações de varizes na região do ânus, causada por sedentarismo,
ingestão de gorduras e problemas cardiovasculares. A pimenta não pode
causar hemorróidas, apenas agravá-la, se for consumida em excesso.
No
caso de hemorróidas, também se deve evitar o uso da pimenta, mas apenas
em casos muito intensos, pois pode haver mais irritação do endotélio (e
não dilatação das veias). Há tratamentos externos para lavagem do reto
com pimenta diluída para as crises de hemorróidas.
De modo geral, por
precaução, recomenda-se que indivíduos com problemas no trato
gastrintestinal (gastrite, úlcera, hemorróidas e outros) evitem a
ingestão, uma vez que a capsaicina em excesso funciona como um agente
agressor das mucosas.
Receita para tratar Hemorróidas - Juntar uma
colher (sobremesa) não muito cheia de pimenta-do-reino moída a duas
colheres (sobremesa) de cominho triturado; misturar bem com 250 ml de
mel puro. Tomar esta dose dividida em 2 a 3 vezes ao dia.
INFECÇÕES -
Infecção (português brasileiro) ou infeção (português europeu) é a
colonização de um organismo hospedeiro por uma espécie estranha. Em uma
infecção, o organismo infectante procura utilizar os recursos do
hospedeiro para se multiplicar (com evidentes prejuízos para o
hospedeiro). O organismo infectante, ou patógeno, interfere na
fisiologia normal do hospedeiro e pode levar a diversas conseqüências. A
resposta do hospedeiro é a inflamação.
As infecções associadas a
complicações ou extensão da infecção já presente na admissão, a menos
que haja troca de microrganismo ou sinais ou sintomas fortemente
sugestivo da aquisição de nova infecção. 2. Infecção em recém-nascido,
cuja aquisição por via transplacentária é conhecida ou foi comprovada e
que tornou-se evidente logo após o nascimento (ex: Herpes simples,
toxoplasmose, rubéola, citomegalovirose, sífilis e AIDS)”.
Adicionalmente, são também consideradas comunitárias todas as infecções
de recém-nascidos associadas com ruptura da bolsa amniótica superior a
24 horas.
Infecção é a simples colonização. Quando esta agride o
organismo caracteriza-se como doença infecciosa. Infecção é algo
irregularmente acontecido por ter RNA junto ao ribossomo viral.
O
alimento combate as bactérias, já que tem poder bacteriostático e
bactericida, e não prejudica o sistema de defesa. Pelo contrário, até
estimula a recuperação imunológica.
ROUQUIDÃO E PROBLEMAS DE GARGANTA - A rouquidão pode ser aguda ou crônica e o tratamento é o mesmo na maioria dos casos.
O
repouso e o tempo são na realidade a única forma de curar a rouquidão,
que não esteja associada a outros sintomas. Este tipo de rouquidão é
muito resistente ao tratamento médico. Chorar, gritar e falar ou cantar
em excesso somente podem piorar o problema. Seja paciente, o processo de
cura pode demorar vários dias. Não fale, a menos que seja absolutamente
necessário, e evite sussurrar. O sussurrar pode causar uma maior tensão
nas cordas vocais do que o próprio ato de falar.
Os gargarejos não
têm nenhum efeito terapêutico sobre as cordas vocais. Evite os
descongestionantes, pois eles ressecam as cordas vocais e prolongam a
irritação. Se você fuma, reduza ou pare de fumar completamente. A
umidificação do ar com um vaporizador, ou a ingestão de líquidos pode
trazer algum alívio.
Trate outros distúrbios subjacentes como a bronquite, as alergias, a laringite ou o alcoolismo.
Fazer gargarejos com meia colher (sobremesa) de pimenta-do-reino diluída em 2 copos de água morna.
DESMAIOS ou ainda: Tontura, episódio sincopal, síncope.
O
desmaio é a perda temporária da consciência como resultado de uma
diminuição transitória de fluxo de sangue para o cérebro. A tontura é
uma sensação vaga de vertigem ou de que a pessoa vai desmaiar.
O
desmaio (síncope) pode ser a causa de qualquer condição que reduza o
fluxo de sangue para o cérebro. A causa do desmaio deve ser avaliada por
um médico.
O desmaio, ou síncope, é caracterizado por uma palidez
repentina, perda de consciência e, ocasionalmente, por leves contrações
espasmódicas ou movimentos convulsivos. Para os pais, ver seu filho
desmaiar pode ser uma experiência aterrorizante.
Um simples desmaio
(desmaio vasovagal) raramente é precedido de dor, pressão, constrição do
peito ou falta de ar. Pode ser precedido de fraqueza, vertigem, tontura
e a sensação de que os ruídos em volta se desvanecem.
O desmaio
patológico ou síncope também pode estar associado a condições cardíacas,
mas comumente à freqüência cardíaca anormal (arritimia).
É
necessário sempre conhecer a causa dos desmaios, mas para casos simples,
recomenda-se aspirar uma pequena quantidade de pimenta-do-reino em pó
bem fino para pessoas com tendência a desmaiar. Freqüentemente esse
procedimento provoca espirros, o que pode explicar o efeito, pois assim
além da vasodilatação que a pimenta produz, existe estímulo ao
incremento da circulação sanguínea cerebral e cardíaca que o espirro
provoca. Isso deve ser feito em situações que caracteristicamente
provocam o desmaio nessas pessoas.
MALES
DO CORAÇÃO - Quando o coração e as artérias são sujeitos a um esforço
excessivo, está aberto o caminho a uma das várias doenças
cardiovasculares: em comum têm os fatores de risco.
É um estilo de
vida pouco saudável que coloca as doenças cardiovasculares no topo das
estatísticas de mortalidade no nosso país. A elas se devem cerca de 32%
dos óbitos, uma percentagem que é possível reduzir atuando sobre os
fatores de risco.
São fatores partilhados pelas várias patologias
que, a seguir, se apresentam nos seus contornos essenciais. Como
Aterosclerose - gordura nas paredes, Enfarte - músculo em risco, AVC -
células sem oxigênio.
A pimenta caiena tem sido apontada como capaz
de interromper um ataque cardíaco em 30 segundos. Ela contém componentes
anticoagulantes que ajudam na desobstrução dos vasos sanguíneos e
ativam a circulação arterial.
Uma pesquisa recém-concluída na
Faculdade de Nutrição da Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande
do Sul (PUC-RS) comprovou que a pimenta diminui mesmo o risco de doenças
cardiovasculares, maior causa de mortes no Brasil.
Por duas semanas,
um grupo de ratinhos recebeu, todos os dias, uma pequena dose de
extrato de pimenta-dedo-de-moça, a mais consumida no país. No fim do
período, sangue foi coletado e comparado com o de ratinhos que não
receberam a pimenta. O resultado impressionou os pesquisadores.
“Nós
tivemos uma redução bastante significativa, em torno de 45%, do
colesterol total desses animais. Uma redução do colesterol total, tanto
em humanos quanto em cobaias, mostra que há um risco menor do
desenvolvimento de doença arterial coronariana ou aterosclerose”, diz a
nutricionista da PUC-RS Márcia Keller Alves.
Em outras palavras:
menor risco de enfartes. O que reduziu quase pela metade a gordura do
sangue nos ratinhos foi a capsaicina, o princípio ativo da pimenta, que
dá a ela o gosto ardido.
“É esse princípio ativo que faz com que a
pimenta seja benéfica à saúde. Então, quanto mais picante mais
capsiacina. E quanto mais capsiacina mais benefícios com o consumo da
pimenta”, esclarece Márcia Keller Alves.
A experiência de um amigo
enfartado: Um dos efeitos mais marcantes sobre o uso externo das
pimentas de que tenho notícia aconteceu com um velho amigo, Heitor de
Andrade, poeta, escritor jornalista de “mão cheia”, filósofo e meu
mentor para “assuntos insólitos”. Ele mesmo descreve a sua notável
experiência com a pimenta:
“A primeira vez que fui parar numa UTI
devia ter uns 40 anos. Tive uma dor horrível no braço esquerdo e o
Hospital Presidente Médici, de Brasília, foi o meu destino. Fiquei um
mês internado ali e só consegui sair porque o cardiologista me liberou
para fazer um cateterismo no Hospital de Base. Não fiz o cateterismo e
me tratei com o Dr. Efraim Melara, pelo método naturista. Tomei várias
lavagens, fiquei 15 dias de jejum, passei a ser vegetariano radical,
entre outras práticas de medicina natural. Vinte anos depois tive um
enfarte e fui atendido no Hospital de Taguatinga, onde fiquei cerca de
30 dias, depois tive alta. Aos 63 anos tive uma ameaça de enfarte e fui
fazer um cateterismo no Hospital Santa Lucia, de Brasília. Após o
cateterismo o cardiologista me disse: Examinei o seu caso e constatei
que você está numa encruzilhada. Se eu lhe operar, sua possibilidade de
vida é mínima e se você não se operar, dá no mesmo. Você é quem tem que
escolher o seu destino.
Tive a sorte, ainda no hospital, de receber
um telefonema do Dr. SuK Yun, velho amigo, me convidando a conversar com
ele sobre o caso. Quando fui visitá-lo ele me disse: É simples o
tratamento para quem tem problemas de entupimento de artérias. E só
fazer cataplasma com pimenta “ardida”, que pode ser malagueta, bode ou
qualquer uma que seja bem ardida. Triture a pimenta seca no
liquidificador e coloque em cima de uma camada de farinha de trigo com
água em forma de pizza e tenha como suporte uma atadura grande. A parte
da pimenta coloque em cima do coração. Em seguida coloque uma bolsa de
água bem quente em cima da massa de “pizza”. O calor da bolsa esquenta a
massa de farinha de trigo, esta passa para a pimenta. O calor é tão
intenso que vai dissolver toda a gordura das artérias.
Fiz a
experiência às 17h30 e de madrugada evacuei, não sei como, cerca de um
litro de gordura. A segunda recomendação era fazer diariamente
movimentos intensivos com os braços e as pernas apoiadas na parede,
cerca de uma hora por dia. Pratico esse exercício há cinco anos e faço o
cataplasma de pimenta uma vez por semana. Nunca mais tive dor no braço
esquerdo e tenho uma vida normal. Naturalmente, com o bom senso de um
homem de 70 anos.
COMPRESSAS
COM PIMENTA - A medicina tradicional e popular sempre utilizou a
pimenta como anti-séptico (combate os germes), analgésico, cicatrizante e
anti-hemorrágico de contato, ou seja, para uso externo também. Hoje a
ciência confirma esses efeitos devido ao conhecimento da ação
terapêutica dos componentes desse alimento-remédio. O pó fino da pimenta
seca aplicado diretamente sobre feridas abertas, hemorrágicas, produz
efeito quase instantâneo de cicatrização (caso não existam grandes vasos
rompidos). Compressas quentes (cataplasmas) de pimenta fazem parte das
técnicas de cura de diversos sistemas médicos antigos e atuais. Essas
compressas são úteis no combate à dor, à inflamação e nas contusões
fechadas. Uma das indicações mais eficazes e famosas é a da compressa
quente ou fria de pimenta para articulações ou regiões acometidas por
processo reumático, artrite ou artrose. Basta aplicar a compressa
aquecida sobre a região doente e manter por cerca de meia hora, uma a
duas vezes ao dia.
MODO DE PREPARAR A COMPRESSA DE PIMENTA - Socar
250 g (ou mais) de pimentas vermelhas meio secas num pilão, de modo a
formar uma massa grossa. Cozinhar 200 g de inhame com casca até
amolecer. Descascar os inhames, colocá-los num liquidificador,
acrescentar a pimenta e misturar apenas levemente, sem tornar tudo
homogêneo. Levar ao fogo numa panela que não seja de alumínio e aquecer
bem. Espalhar a massa num pano fino (tipo de fralda de criança) e dobrar
de modo a formar uma compressa fechada de tamanho suficiente para
cobrir a área doente (se for muito grande, será necessário preparar uma
quantidade maior de pimenta). Aplicar sobre a região a ser tratada, numa
temperatura que não queime a pele, cobrindo-se com um plástico. Se
possível, prenda a compressa e o plástico com faixas e mantenha por meia
hora. É possível também dormir com uma compressa dessas, caso não
incomodem. Cada compressa só serve para uma vez. Aplicar uma vez ao dia,
até a melhora ou cura. Se não surgirem resultados com 10 aplicações o
tratamento deve ser suspenso.
PRESSÃO ALTA OU HIPERTENSÃO ARTERIAL - O
coração é uma bomba eficiente que bate de 60 a 80 vezes por minuto
durante toda a nossa vida e impulsiona de 5 a 6 litros de sangue por
minuto para todo o corpo.
Pressão arterial é a força com a qual o
coração bombeia o sangue através dos vasos. É determinada pelo volume de
sangue que sai do coração e a resistência que ele encontra para
circular no corpo.
Ela pode ser modificada pela variação do volume de
sangue ou viscosidade (espessura) do sangue, da freqüência cardíaca
(batimentos cardíacos por minuto) e da elasticidade dos vasos. Os
estímulos hormonais e nervosos que regulam a resistência sangüínea
sofrem a influência pessoal e ambiental.
Hipertensão arterial é a
pressão arterial acima de 140x90 mmHg (milímetros de mercúrio) em
adultos com mais de 18 anos, medida em repouso de quinze minutos e
confirmada em três vezes consecutivas e em várias visitas médicas.
Elevações
ocasionais da pressão podem ocorrer com exercícios físicos, nervosismo,
preocupações, drogas, alimentos, fumo, álcool e café.
A pimenta como
tem propriedades vasodilatadoras, ajuda a regularizar a pressão
arterial. A pimenta caiena, por exemplo, é um tipo de pimenta bastante
usado para incrementar o sabor de peixes, carnes e picles. Ele é
extremamente picante e ajuda a regular a pressão.
REUMATISMO, ARTRITE
E ARTROSE - A história da reumatologia quando li achei interessante e
não podia deixar passar. Vejam: iniciemos com Hipócrates. Ele foi um
médico grego que viveu no século VI a.C. e é considerado o pai da
medicina. Hipócrates descreveu doenças com tal precisão que podemos
presumir, hoje, quais sejam.
Ele pensava que a artrite era causada
por fluídos que vinham da bile e do cérebro. Em grego, fluir, correr é
rheuma e esta palavra foi utilizada, mais tarde, para reunir as doenças
que cursam com artrite.
Hipócrates descreveu a podagra (podos é pé e
agra é ataque); logo, estava vendo pacientes com ataque agudo de
inflamação no pé. Provavelmente, tratava-se de gota. Esta doença ocorre,
principalmente, em homens adultos que têm o ácido úrico no sangue acima
do valor normal (as mulheres só terão ácido úrico alto após a
menopausa; antes é raríssimo). Artrite gotosa pode ocorrer em outras
articulações, mas a mais freqüente forma de início é na articulação do
dedão do pé com o primeiro metatarsiano e a expressão podagra é
utilizada para este evento.
Também descreveu a gonagra (gonos =
joelho, em grego). Artrite aguda do joelho pode ser gota mas muitas
diferentes infecções, doenças inflamatórias de causa desconhecida como
artrite reumatóide, uma doença da pele, psoríase, outro cristal (de
cálcio) podem iniciar deste modo e também devem ser lembradas.
Hipócrates
citou a artrite na criança que cura. Deve ser febre reumática. Esta
doença é secundária a uma infecção por um tipo especial de estreptococo
na garganta. Cerca de 4% das crianças não tratadas com antibiótico
terão, em duas semanas, artrite que migra pelas articulações e
desaparece espontaneamente em semanas. O grave problema da febre
reumática é o comprometimento simultâneo do coração, levando a lesões
valvulares irreversíveis.
A artrite das puérperas suscita pensar-se
em artrite purulenta pelo gonococo (havendo infecção genital, o parto
cria condições para disseminação das bactérias pelo sangue) e, também,
em lúpus.
Nesta última doença, a inflamação pode ocorrer em qualquer
órgão mas são muito mais freqüentes dermatite e artrite. Início ou
agudização após parto são comuns.
Outra descrição interessante é o
reumatismo das histéricas. Tratam-se de mulheres queixando-se de dor
generalizada e que têm importante componente psiquiátrico associado.
Durante muito tempo usou-se o nome reumatismo psicogênico para esta
doença e, atualmente, ela é conhecida como fibromialgia. Sono
não-reparador, dor difusa pelo corpo e fadiga são as características
principais da fibromialgia. Certamente não é uma doença psicogênica mas
as pacientes com fibromialgia têm um componente psiquiátrico associado
que se presume ser conseqüente ao mesmo defeito que gera os sintomas
orgânicos.
Doenças diferentes provocam artrite. Toda vez que houver
artrite não-traumática há um reumatismo. As articulações são o local
preferencial dos reumatismos mas estes podem comprometer outros órgãos.
Também há reumatismos que não atingem as articulações.
Recomenda-se a
aplicação de compressas quentes ou frias nas articulações, feitas com
250 gramas de pimenta vermelha socada e misturada a uma pasta de purê de
inhame. Use uma vez ao dia até a melhora.
REJUVECIMENTO/ LONGEVIDADE - A fórmula da juventude está aqui: reunimos
alimentos poderosos, cosméticos e tratamentos inovadores, além de
pequenas (e fáceis!) mudanças de hábito para subtrair alguns anos da sua
aparência.
Atenção ao que coloca no prato. "Uma alimentação rica em
vitaminas, minerais e antioxidantes reverte os danos e melhora a
qualidade da pele", diz Jocelem Salgado, presidente da Sociedade
Brasileira de Alimentos Funcionais. Não podem faltar no dia-a-dia:
vitamina C (acerola e kiwi); E (nozes e milho); A (abóbora e damasco
seco); selênio (fígado e castanha-do-pará); zinco (ostras e leite);
bioflavonóides (uvas escuras e frutas cítricas); catequinas (morango e
chá verde); e isoflavonas (soja).
A pimenta é antioxidante por conter
betacaroteno, licopeno e microminerais, são alguns componentes que
ajuda a repor o dano genético celular reduzindo assim o processo que
leva ao envelhecimento precoce.
O envelhecimento humano precoce
resulta de múltiplos fatores, mas principalmente da agressão contínua ao
DNA celular pelos radicais livres. O estresse moderno também contribui
devido ao desgaste das glândulas supra-renais e da perda mineral
constante. O desgaste fisico-psíquico-emocional e mental, aliado à
alimentação carente de nutrientes, formam a base do problema. Mais
especificamente, a ação dos radicais livres aliada à carência mineral
intracelular provoca alterações no metabolismo celular dos ácidos
nuclêicos (DNA e RNA), o que determina uma transmissão genética cada vez
mais anormal no complexo processo de reprodução celular, resultando no
envelhecimento.
Segundo publicação das pesquisas do Dr. Benjamin
Frank, a clorofila (pimentas verdes) e os bioflavonóides
(superabundantes nas pimentas) ajudam a repor o dano genético celular,
reduzindo o processo que leva ao envelhecimento precoce. Existem cada
vez mais estudos demonstrando a potente ação antioxidante
(anti-envelhecimento) da capsaicina e da piperina, bem como de suas
potentes propriedades antiinflamatórias.
Uma que não é muito
conhecida, mas bastante eficiente é a pimenta da jamaica, ela fica muito
bem como acompanhante de peixe ou frangos assados, tortas, molho de
tomate e bolinhos de carne. E o principal é que ela auxilia no
rejuvenescimento da pele.
A pimenta de cheiro, como o próprio nome já
diz é bastante perfumada e fica ótima com saladas e carnes. Ela auxilia
no combate ao envelhecimento.
DOR DE CABEÇA/ DOR DE DENTE/ MÁ
DIGESTÃO - Cientificamente denominada cefaleia, a dor de cabeça é
definida como a presença de sensação dolorosa na cabeça, no pescoço e na
face. Existem mais de 150 tipos diferentes de cefaleia, que podem ser
divididas entre primárias, mais comuns, e secundárias.
As cefaleias
primárias são aquelas causadas por distúrbios bioquímicos do próprio
cérebro, que prejudicam o funcionamento de neurotransmissores e/ou seus
receptores, desencadeando a dor. Portanto, são, elas próprias, a doença e
o sintoma. O exemplo mais conhecido é a enxaqueca, doença do cérebro
transmitida e herdada geneticamente. Outros exemplos são as cefaleias do
tipo tensional, a cefaleia em salvas e as hemicranias paroxísticas,
também provocadas por desequilíbrios no funcionamento químico do
cérebro.
Já as cefaleias secundárias são causadas por problemas em
quaisquer regiões do corpo, como tumores cerebrais, meningites,
aneurismas, problemas dos olhos, ouvidos, garganta e até um simples
resfriado.
A pimenta dedo-de-moça é para quem gosta de temperos mais
leves, pois ela tem um aroma bastante suave e pode ser consumida de
diversas maneiras, seca, curtida, fresca e em forma de molhos para
acompanhar carnes. Ela ajuda na má digestão, alivia dores de cabeça e
problema musculares.
ENXAQUECA - Um artigo publicado em março de
2003, na revista científica Cell Signalling (volume 15, número 6,
páginas 299 a 306), conclui que as substâncias ativas da pimenta são
candidatas promissoras para o alívio de doenças inflamatórias. É
importante lembrar que a enxaqueca compreende um estado inflamatório, na
sua fase de dor. A renomada British Journal of Anaesthesia publicou, em
junho 2003, o trabalho, realizado no Instituto de Medicina Interna e
Terapêutica da Universidade de Florença, mostrando o efeito benéfico de
aplicações intranasais repetitivas de capsaicina no tratamento de
enxaqueca crônica (volume 90, número 6, página 812). VITILIGO - Vitiligo
é uma doença não-contagiosa em que ocorre a perda da pigmentação
natural da pele. Sua etiologia ainda não é bem compreendida, embora o
fator autoimune pareça ser importante. Contudo, estresse físico,
emocional, e ansiedade são fatores comuns no desencadeamento ou
agravamento da doença. Patologicamente, o vitiligo caracteriza-se pela
redução no número ou função dos melanócitos, células localizadas na
epiderme responsáveis pela produção do pigmento cutâneo — a melanina. A
doença pode surgir em qualquer idade, sendo mais comum em duas faixas
etárias: 10 a 15 anos e 20 a 40 anos.
Essa despigmentação ocorre
geralmente em forma de manchas brancas (hipocromia) de diversos tamanhos
e com destruição focal ou difusa. Pode ocorrer em qualquer segmento da
pele, inclusive na retina (olhos). Os locais mais comuns são a face,
mãos e genitais. Os pêlos localizados nas manchas de vitiligo se tornam
esbranquiçados. O local atingido fica bastante sensível ao sol, podendo
ocorrer sérias queimaduras caso exposto ao sol sem protetor, conferindo
um risco para o desenvolvimento de câncer de pele.
Um grupo de
investigadores do King´s College de Londres descobriu que um dos
compostos da pimenta negra pode melhorar notavelmente a situação das
pessoas que sofrem de Vitiligo, doença que afeta a pele, deixando
manchas brancas em algumas áreas do corpo, afetando não só a estética
mas também gerando tendência ao desenvolvimento do câncer de pele.
A
doença destrói no corpo o hormônio responsável de gerar a cor da pele, a
melanina, que tem a importante tarefa de defender a corpo contra as
agressões dos raios ultravioletas na nossa atmosfera, o qual prova que a
importância da cura da doença não se refere à estética com
exclusividade e sim à saúde pois aumentam as chances dos doentes
sofrerem de câncer.
O composto achado na pimenta pelos investigadores
do King´s College chama-se piperina, e é o composto que tem a função de
dar-lhe o sabor picante à pimenta.
O estudo foi efetuado em
camundongos tendo em conta que são animais utilizados para estudar
paralelismos com os humanos, mesmo com a questionabilidade do caso.
Logrou-se
comprovar com esta pesquisa que ao aplicar-se nos camundongos a
piperina, a pele escurecia-se claramente em umas seis semanas, enquanto
que ao agregar-se radiação conseguía-se um escurecimento mais forte no
mesmo tempo.
O vitiligo afeta ao redor de 1% da população mundial,
sendo uma doença bastante comum. Espera-se que na pimenta esteja a cura
para esta doença.
CATARATA E MAL DE ALZHEIMER - A catarata é o cristalino opacificado,
que impede total ou parcialmente os raios de luz de chegarem à retina,
prejudicando a visão.
A catarata é uma patologia dos olhos que
consiste na opacidade parcial ou total do cristalino ou de sua cápsula.
Pode ser desencadeada por vários fatores, como traumatismo, idade,
Diabetes mellitus, uveítes, uso de medicamentos, etc.. Tipicamente
apresenta-se como embaçamento visual progressivo.
É uma doença conhecida há milhares de anos e sua cirurgia já é realizada há séculos.
MAL
DE ALZHEIMER, ou doença de Alzheimer ou simplesmente Alzheimer é a
forma mais comum de demência. Esta doença degenerativa, até o momento
incurável e terminal, foi descrita pela primeira vez em 1906 pelo
psiquiatra alemão Alois Alzheimer, de quem herdou o nome. Esta doença
afecta geralmente pessoas acima dos 65 anos, embora seu diagnóstico seja
possível também em pessoas mais novas.A pimenta por ser antioxidante,
rica em flavonóides e vitamina C, a pimenta pode ainda reduzir o risco
de doenças crônicas como, Catarata e Mal de Alzheimer. Removendo as
substâncias tóxicas, que vêm da alimentação e poluição e assim, limpando
o sangue.
OBESIDADE - Obesidade, nediez ou pimelose (tecnicamente,
do grego pimelē = gordura e ose processo mórbido) é uma doença na qual a
reserva natural de gordura aumenta até o ponto em que passa a estar
associada a certos problemas de saúde ou ao aumento da taxa de
mortalidade.
Apesar de se tratar de uma condição clínica individual, é
vista, cada vez mais, como um sério e crescente problema de saúde
pública: o excesso de peso predispõe o organismo a uma série de doenças,
em particular doença cardiovascular, diabetes mellitus tipo 2, apnéia
do sono e osteoartrite.
A pimenta consumida nas refeições, ela
estimula o organismo a diminuir o apetite nas seguintes. Um estudo
revelou que a pimenta derrete os estoques de energia acumulados em forma
de gordura corporal. Além disso, aumenta a temperatura (termogênese) e,
para dissipá-la, o organismo gasta mais calorias. As pesquisas indicam
que cada grama queima 45 calorias.
Efeitos da pimenta vermelha no
tratamento da obesidade - No Japão, a crença popular, acredita que a
ingestão da pimenta vermelha em temperaturas elevadas e úmidas causa
aumento do apetite. Contraditoriamente, estudos experimentais demonstram
que a ingestão da pimenta vermelha diminui a ingestão subseqüente de
proteína e gordura como o apetite em mulheres, e a ingestão calórica nos
homens, um efeito que provavelmente está relacionado com o aumento do
sistema nervoso simpático. Estas mudanças na ingestão dos
macronutrientes são acompanhadas pelas mudanças no apetite como a
diminuição do consumo alimentar, do desejo de comer e da fome (YOSHIOKA
et al., 1999).
A capsaicin é o princípio mais pungente da pimenta
vermelha e é utilizada como ingrediente de temperos em todo o mundo.
KAWADA et al. (1986) demonstraram que a adição da capsaicin em uma dieta
hiperlipídica diminuiu o tecido adiposo perineal de ratos.
Similarmente, MATSUO et al. (1996) demonstraram que a adição da
capsaicin à uma dieta rica em carboidratos resultou em diminuição do
tecido adiposo do epidídimo com a mesma ingestão calórica. Estes
resultados indicam que a adição da capsaicin aos alimentos pode reduzir a
adiposidade, um fenômeno que pode ser parcialmente explicado pelo
efeito da capsaicin no metabolismo energético e lipídico via secreção de
catecolaminas da medula adrenal de ratos (KAWADA et al. 1988). Como o
aumento na atividade do sistema nervoso simpático afeta o comportamento
de ingestão alimentar, é sugerido que a adição da pimenta vermelha
(capsaicin) à dieta pode reduzir o desejo de comer.Efeitos da composição
da dieta no comportamento alimentar - A vontade de comer e o nível de
fome (em níveis hipotalâmicos) imediatamente após uma dieta
hiperlipídica é significativamente maior do que quando se ingere uma
dieta rica em carboidratos (YOSHIOKA et al., 1999; BLUNDELL et al.,
1993); sugerindo que a dieta hiperlipídica possui pouco efeito na
promoção da saciedade.
Relação entre sistema nervoso simpático e
comportamento alimentar - BRAY (1993) propôs que a atividade do sistema
nervoso simpático afeta a ingestão alimentar. Além disso, RABEN et al.
(1996) demonstraram associação entre a liberação pós-prandial de
noradrenalina e o apetite. De modo similar, RUSSEK et al. (1987)
demonstraram que as catecolaminas, especialmente a adrenalina, tem
efeito anorético que pode ser devido à modificação no metabolismo
hepático. Tem sido demonstrado ocorrer um pico no aumento dos níveis de
catecolaminas imediatamente após a ingestão da pimenta vermelha (LIM et
al., 1997).
Assim, os estudos demonstram que a ingestão da pimenta
vermelha associada à refeição pode diminuir o desejo de comer bem como a
ingestão de proteína e gordura na próxima refeição. Além disso, a
adição da pimenta em aperitivos diminui a ingestão de carboidrato e
calorias. Portanto, é sugerido que a adição da pimenta vermelha à dieta
diminui a ingestão alimentar via estimulação da atividade do sistema
adeno-simpático.
Efeitos e aplicações gerais da pimenta ajuda a
emagrecer - O uso da pimenta vermelha durante as refeições, estimula o
sistema nervoso simpático produzindo aumento da liberação de
catecolaminas (noradrenalina e adrenalina) com conseqüente diminuição do
apetite e da ingestão de calorias, proteínas e gorduras nas refeições
seguintes. Isso mostra que a pimenta pode ser útil em programas de
controle de peso corporal.
Recentemente, canadenses e holandeses
descobriram ser a pimenta um bom recurso contra o excesso de peso. As
evidências vêm de um trabalho conjunto entre cientistas da Universidade
Lavai, em Quebec, no Canadá, com colegas do Centro de Ciências
Alimentícias de Wageningen, na Holanda. Segundo o estudo, o fruto da
pimenteira derreteria os estoques de energia acumulados em forma de
gordura corporal. Isso graças à capsaicina, substância presente na parte
mais esbranquiçada, onde ficam as sementes.
Para quebrar os
nutrientes da comida e absorvê-los, o aparelho digestivo gasta muita
energia. A capsaicina faz com que ele se abasteça nos depósitos
gordurosos. Esse processo, além disso, aumenta a temperatura corporal
(termogênese) e, para dissipá-la, são necessárias mais calorias.
Segundo
o professor Angelo Tremblay, da Universidade Lavai, que investiga a
pimenta há muitos anos, ela realmente ajuda no controle de peso. A
nutróloga e especialista em Medicina ortomolecular Tâmara Mazaracki, do
Rio de Janeiro, afirma que a capsaicina é capaz de reduzir a formação de
gases e melhorar a produção do suco gástrico. Embora a pesquisadora
alerte contra o risco da pimenta irritar a parede gástrica, afirma
também que a pimenta parece ser capaz de combater a bactéria
Helicobacter pylori, envolvida na formação de gastrites e úlceras
estomacais.
CONTRA A ACNE - A pimenta possui propriedades
vasodilatadora e antissépticas que aumentam a imunidade, por meio de seu
princípio ativo chamado capsaicina. A melhora da circulação contribui
para a maior oxigenação da pele, fato que poderia atuar na acne de forma
positiva, já que o turnover celular,é aumentada.
PIMENTA MALAGUETA E CAYENE
PIMENTA
MALAGUETA. Espécie: (Capsicum frutescens). Origem: África e Brasil.
Nome científico: Capsicum frutescens. Grau de Ardência: (50.000 a
150.000 Scoville). Formato e posição dos frutos: alongados e cônicos.
Tamanho dos frutos (compr. x larg.): 1,5-3,5 x 0,3-0,5 cm. Coloração dos
frutos: verde (imaturos) e vermelho (maduros). Pungência: picante médio
a alto. Aroma: baixo. Características especiais: Paredes muito finas.
Existe a malaguetinha com tamanho mais reduzido. É usada fresca,
curtida, seca e em molhos. Há uma polêmica em relação à sua origem,
sendo que alguns historiadores afirmam ser originária da África e
trazida ao Brasil pelos escravos ou pelos próprios colonizadores,
inclusive existindo uma localidade chamada Costa da Malagueta, perto de
Gana. Outros estudiosos, como Câmara Cascudo, reconhecem a malagueta
africana, mas acreditam que já existia a Capsicum frutescens na América
Tropical antes da chegada dos negros. O que aconteceu, segundo Cascudo, é
que a pimenta brasileira foi levada pelos portugueses primeiro à
Europa, onde passou a ser chamada de malagueta, e depois à África, onde
substituiu a malagueta local. Talvez o mais razoável seja admitir o fato
que a malagueta nativa e a malagueta importada da África conviveram de
forma pacífica nessas terras. Muito além dessa discussão, o usufruto da
especiaria é tão grande e generalizado e o verdadeiro afeto dos
brasileiros por essa pimenta é tão intenso, que podemos afirmar com
entusiasmo: é brasileira sim, e das boas. Em Moçambique a malagueta é
conhecida como piripiri, em Angola, como jindungo e na Nigéria como
uziza.
Pimenta Malagueta – de origem africana, é obtida da Aframomum
melegueta. Do gênero Capsicum, da família das solanáceas. A pimenta
malagueta de origem brasileira é um pequeno arbusto perene, que se
caracteriza pelos frutos, pequenas bagas de cor, forma e tamanho
variável. Esses frutos têm larga aplicação como condimento na culinária
brasileira principalmente na Bahia e Estado do Norte. É excitante do
aparelho digestivo, graças ao alcalóide capsicina.
Talvez essa seja a
pimenta mais conhecida e consumida no Brasil. Seu uso em nossa
culinária reflete a imagem da miscigenação cultural entre negros, índios
e brancos que formaram o povo brasileiro.
Planta muito esgalhada,
formando um arbusto de copa fechada com 1m de altura por 75 cm de
largura. Folhas verde-escuras, lanceoladas, com 13 x 7 cm. Flores
pequenas, em posição ereta, de corolas branco-esverdeadas e anteras
roxas, em numero de 1 a 2 por nó. Frutos pequenos, eretos, alongados com
2 a 3 cm de comprimento por 0,4 a 0,6 cm de diâmetro, nas cores verde
(imaturo) e vermelho coral (maduro). São bem picantes, de aroma baixo, e
contem uma media de 29 sementes que germinam entre 10 e 14 dias após a
semeadura. Entre 110 e 120 dias começam a colheita, que se estende por
todo o ano, até o próximo inverno, quando para a produção e toma forças
para uma nova safra. É nessa hora que deve ser feita uma adubação de
reforço. Essa variedade das fotos trata-se da Malagueta comum. Mas
existem também as variedades Malaguetinha, cujos frutos não passam de
1,5 cm e a Malaguetão, que pode chegar a 4,5 cm.
Como vimos acima,
apresenta variedades com pugência de médio a alto e baixo aroma. É muito
utilizada em molhos de pimentas, conservas, como condimento no preparo
de peixes, carnes, em feijoadas e no acarajé.
Pimenta tipo Calabresa MalaguetaDefumada e Moída
SABOR E AROMA "ESPETACULAR" INIGUALÁVEL !
Quando
falamos "Pimenta tipo Calabresa" estamos nos referindo sempre ao
processamento que a pimenta teve de desidratação e secagem, e, nunca nos
referindo a "qualidade" da pimenta. Sendo assim, toda vez que ler ou
ouvir falar em "pimenta tipo calabresa", procure saber qual a qualidade
que foi seca. No caso acima, como mesmo menciono é da qualidade
MALAGUETA.
MALAGUETA — a pequena notável. A pimenta malagueta
(Capsicum annuum) tem propriedades abrasivas, estimulantes, carminativas
e hemostáticas. Muito útil nas hemorragias do estômago (em forma de
chá). As suas propriedades terapêuticas são: (1.) Descongestionante
nasal. (2.) Prevenção de coágulos sanguíneos. (3.) Prevenção de ataques
cardíacos. (4.) Prevenção de derrame cerebral. (5.) Tratamento de
doenças circulatórias. (6.) Analgésico (uma aspirina natural). (7.)
Dissolução de muco dos pulmões. (8.) Redução do colesterol elevado. (9.)
Expectorante.
Indutor da termogênese (efeito de transformar parte
das calorias dos alimentos em calor): Antioxidante; Anti-séptico;
Bactericida
PIMENTA CAYNNE. Espécie: Capsicum annuum. Origem: Guiana.
E
uma das variedades mais cultivadas no mundo. Seu nome deriva da cidade
de Caiena, capital da Guiana Francesa. Cayena. A planta atinge em media
95 cm de altura por 60 cm de largura. Flores únicas por nó, com corola
branca e anteras cinza-azuladas. Os frutos verdes (imaturos) e vermelhos
(maduros) são longos e delgados, muitas vezes retorcidos, com a
superfície irregular formando gomos. Atingem em media de 10 cm de
comprimento por 1,5 de largura, terminando em uma ponta aguda. Nível de
pungência médio, de 30.000 a 50.000 SHU. É usada de todas as formas na
culinária, mas seu principal uso é em pó, pois tem as paredes finas,
ideal para a desidratação.
Além de saborosa, é uma pimenta que concentra a maior quantidade de vitaminas.
Originária
da Guiana Francesa é uma mistura de pimentas vermelhas como a malageta,
dedo-de-moça entre outras. Encontrada em pó na coloração vermelha, tem
sabor forte e pungente. É bastante utilizada nas
cozinhas mexicana e
tailandesa para temperar molhos, peixes e aves.
Curiosidade: Existem
muitas variedades de Cayenne, desde as gigantes que chegam a 20 cm de
comprimento, ate as miniaturas, com 1,5 cm.
PIMENTA
CAIENA — uma das mais utilizadas como alimento para a cura e a
manutenção da saúde. Já foi dito anteriormente que esta pimenta não é um
tipo, mas uma variedade de malaguetas vermelhas secas, como
dedo-de-moça ou chifre-de-veado, que são frutos grandes e de coloração
forte. Trata-se de uma pimenta muito famosa pelo seu emprego culinário,
que acaba por produzir efeitos medicinais.
Os efeitos conhecidos
sobre a saúde referem-se à sua ação em todo o aparelho digestivo, sobre o
coração e aparelho circulatório, agindo também como um catalizador ou
potencializador dos efeitos de outras plantas. A caiena é considerada
uma erva nutricional por autoridades médicas do mundo inteiro,
principalmente pelo seu elevado teor de betacaroteno (vitamina A) e
vitamina C, além de vitaminas do complexo B, alto teor de cálcio e
potássio (razões para ser bom para o coração e as artérias). Os estudos
mostram que esta pimenta é capaz de refazer os tecidos do estômago e
favorecer a ação peristáltica dos intestinos, melhorando a prisão de
ventre. A caiena atua aumentando a assimilação de nutrientes e a
eliminação de resíduos tóxicos do organismo. Estimula a produção de
ácido clorídrico, necessário para a digestão e assimilação adequada de
nutrientes, principalmente das proteínas. Isso é particularmente
importante se entendermos como a digestão e a saúde digestiva são
fundamentais para a boa condição psíquica, emocional e mental, pois têm
reflexo sobre o cérebro, as glândulas de secreção, os músculos e todas
as partes do corpo.
Um remédio para o coração. A pimenta caiena tem
sido apontada como capaz de interromper um ataque cardíaco em 30
segundos. Cita-se como exemplo um caso ocorrido no Oregon, EUA, em que
um homem de 90 anos, acometido por um severo ataque cardíaco, depois de
ter sido considerado clinicamente morto pelos médicos, foi salvo por sua
filha que colocou extrato de pimenta caiena na boca do pai moribundo
ainda na ambulância a caminho do hospital. O paciente recobrou
parcialmente a consciência e recuperou-se quase completamente ao chegar
ao hospital, para espanto dos médicos. Os exames mostraram que o ataque
cardíaco foi severo e, mesmo assim, o paciente estava bem. Os médicos
não entenderam, mas foram obrigados a aceitar que a pimenta foi
responsável pelo fato.
Há também um caso em que o Dr. Richard
Anderson, que colocou um pouco de pimenta caiena na boca de um homem que
estava desmaiado num estacionamento, vítima de um ataque cardíaco, com o
coração já parado, e o mesmo recuperou a consciência logo depois da
aplicação, com o coração voltando a bater. Obviamente que isso aconteceu
simultaneamente aos procedimentos médicos de reanimação de emergência
aplicados pelo médico no momento.
Para casos de infarto agudo,
enquanto a ajuda não vem, ou paramédicos e médicos entrem em ação,
recomenda-se dar ao paciente uma colher (chá) de pimenta caiena em pó a
cada quinze minutos em meio copo de água.
O Dr. Richard Anderson é um
médico norte-americano muito conhecido pelo emprego da pimenta caiena e
de outras ervas no tratamento e prevenção de doenças. Ele faz menção à
uma combinação entre pimenta caiena e hawtorn (espinheiro alvar ou
crataegus) para fortalecer o coração e prevenir ataques cardíacos. Ele
acrescenta que se uma pessoa utiliza continuamente, por longos meses
essa combinação, mesmo que sofra um infarto, os danos serão bem menores.
Ele conta um fato ocorrido com sua própria mãe:
“Ela vinha fazendo
uso de crataegus (hawtorn berries) com pimenta caiena, quando ela sofreu
um ataque cardíaco aos 79 anos”. Sua dieta não era boa e ela vinha
passando por uma situação muito estressante. No hospital, foram
encontradas três artérias cardíacas bloqueadas e os médicos optaram por
uma cirurgia imediatamente, porém, temerosos de que ela não sobrevivesse
mais do que alguns meses se não fosse operada (quantos já não ouviram
esta notícia!).
Ao mesmo tempo, os médicos estavam apreensivos sobre
as possibilidades de ela não sobreviver à própria cirurgia, que era de
alto risco devido à idade avançada. Mas eles a tinham nas mãos e havia
muito dinheiro envolvido no processo. Apesar do fato de minha mãe ter
ingerido aspirinas para a sua artrite crônica por longo tempo, ter
fumado como se ela fosse a reencarnação de uma chaminé de fábrica, e ter
tido um infarto, seu coração até que estava incrivelmente forte. Na
verdade, acharam seu coração mais forte do que a maioria das pessoas na
casa dos 30 anos. A boa notícia final é que não apenas ela sobreviveu à
operação, mas parou de fumar. A operação parece ter tido sucesso, mas,
para mim, a melhor coisa que os médicos fizeram foi a operação e nada
mais. Acredito profundamente que a pimenta e o crataegus é que fizeram o
melhor serviço, como os herbalistas sabem, mas poucos médicos
acreditam.
Em função destes resultados, o Dr. Anderson aconselha a se
ter sempre um pouco de extrato de pimenta caiena para emergências. Ele
próprio carrega cápsulas dessa pimenta consigo onde quer que vá, e
avisa: “Você nunca sabe quando pode achar alguém tendo um ataque
cardíaco ou outras emergências”.
Segundo o Dr. Anderson, não é apenas
para tratar situações cardíacas agudas que a pimenta caiena é indicada,
mas nas seguintes situações:
Casos em que ocorre uma hemorragia nos
pulmões, estômago, útero ou nariz, sugiro ministrar uma colher (chá) de
extrato de pimenta caiena (ou pó de pimenta numa xícara com água) a cada
15 minutos até a crise melhorar. O sangramento deve se estancar em 30
segundos. A razão deste efeito é que, mesmo se a pressão sangüínea
estiver elevada, ela pode ser corrigida pela pimenta e a ação
coagulante/cicatrizante do sangue pode ser incrementada.
Para hemorragias externas, o médico aconselha também a ingerir a pimenta caiena e aplicá-la diretamente sobre o corte.
Dr.
Anderson relata um episódio em que, estando na praia, um homem com
cólicas renais em crise aguda de cálculo, teve as dores eliminadas quase
imediatamente ao ingerir pimenta caiena.
Outro relado do mesmo
médico conta que ele próprio sofreu uma forte dor de dente no meio de
uma noite num final de semana. Tendo tentado vários meios para eliminar a
dor, só conseguiu resultado definitivo após ingerir pimenta caiena.
Mais
um relato médico sobre o uso da pimenta: O Dr. John Christopher,
clínico inglês do John Hoppkins Hospital, utilizou uma diluição de
pimenta caiena para o tratamento de uma crise de asma crônica num bebê
de seis semanas, permitindo que a criança respirasse normalmente com o
tratamento. Devido a esse resultado satisfatório, o médico usou depois a
pimenta caiena para tratar alergias de vários tipos, além de varizes,
cãibras e cólicas, prisão de ventre e para potencializar a energia
vital. Ele atualmente recomenda a pimenta para a desintoxicação do
organismo, para elevar a temperatura corporal, incrementar a circulação
sanguínea e melhorar a capacidade visual, além de confirmar a
experiência do colega, Dr. Richard Anderson com relação à capacidade da
pimenta caiena de ser excepcionalmente benéfica para o coração.
**Atenção
- Os tratamentos aqui relatados com o uso de pimenta caiena em casos de
ataques cardíacos, bem como as recomendações mencionadas, são
resultados da experiência de médicos e as sugestões são feitas por eles.
Nem o autor, nem a editora se responsabilizam ou recomendam estes
procedimentos, a não ser sob orientação médica. Em casos de infartos,
ataques cardíacos e situações emergenciais similares, deve-se procurar
atendimento médico imediato. Somente em casos excepcionais, quando e
onde é impossível o socorro médico, pode-se utilizar a pimenta caiena,
conforme indicado e, mesmo assim, aplicando os procedimentos de
primeiros socorros de praxe, caso quem preste atendimento os conheça.
*Em
noites de inverno, aqueça os pés frios colocando uma pitada de
pimenta-de-caiena, conhecida também como pimenta vermelha, em cada meia.
É normal a sensação de que as meias estão cozinhando. Tire-as assim que
os pés estiverem devidamente aquecidos.
*As incômodas dores de
garganta podem ser sanadas com a ingestão de uma pimenta ardida, como
pimenta vermelha, por exemplo. O alimento é muito rico em flavonoídes e
capsaicinoides – fitoquímicos com forte ação anti-inflamatória.