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quarta-feira, 17 de agosto de 2011

Coração saudável e atividade física

Coração saudável e atividade física

A prática de exercícios revigora a saúde e aumenta a disposição



Inicialmente faz-se necessário uma avaliação médica adequada, pois o conceito de um coração saudável é abrangente e passa pela exclusão de doenças cardiovasculares. O conhecimento da presença ou não dos fatores de riscos mais freqüentes como fumo, hipertensão arterial, diabetes, colesterol, sobrepeso e estresse, pois podem estar presentes, mesmo com um coração saudável.

Estas pessoas, portanto, devem realizar atividades físicas visando mantê-lo saudável, combatendo os fatores de risco, além dos benefícios por ela gerados como melhora na sua auto-estima e

qualidade de vida. Posto isto, você deve iniciá-la com o tipo de atividade pela qual tem maior afinidade e se sinta bem. Isto é fundamental, pois se tentar atividade física não usual e com maiores esforços, poderá se desanimar e em certos casos abandoná-la, perdendo uma ótima oportunidade em aumentar a sua adesão. Por exemplo, inicie com caminhadas, com

hidroginástica, caso goste piscina, ou inicie com dança. O mais importante é que faça com regularidade, pois seus efeitos benéficos não são mediatos, mas, sim, a médio e longo prazo. Uma vez conseguida esta adesão, o seu coração saudável vai melhorar o seu metabolismo e seu rendimento de trabalho, você notará que para um mesmo trajeto de caminhadas realizado que fazia em um determinado tempo, o fará em um tempo menor e sem se cansar.

Comece o seu condicionamento, através do crescimento maior do mesmo, estará agindo e alterando os fatores de risco acima expostos, que ao longo dos anos seriam fatais para o seu coração. A atividade física auxilia na prevenção e recuperação da saúde. Quando realiza a atividade física regularmente você estará realizando um treinamento físico. Este deverá ser efetuado com uma freqüência inicial de 3 vezes por semana, aumentando gradualmente até ser diário. Faça-o inicialmente durante 30 a 40 minutos e progressivamente aumente este tempo de acordo com sua capacidade ( dose do exercício ). A intensidade do mesmo deverá acompanhar sua forma atual de condicionamento, caso queira realizar exercícios mais intensos é fundamental uma orientação médica.

Dica: Durante a atividade física procure se manter o mínimo ofegante, mantendo a estabilidade da respiração. Você deverá terminar o exercício de forma prazerosa. Com este simples ato, diminui o sedentarismo e colaborará com a melhoria dos fatores de risco das doenças cardíacas. Com toda certeza, a sua saúde agradecerá.

Então, o que está esperando?

Dr. Cláudio A. Baptista  é cardiologista e médico do esporte da SBME

quinta-feira, 4 de agosto de 2011

Propriedades Nutricionais - O Repolho

Propriedades Nutricionais

É rico em vitaminas C e E, betacaroteno (provitamina A), vitaminas do complexo B e nos minerais potássio, enxofre, cálcio, fósforo e ferro.

Valor Calórico

100 gramas de repolho cru fornecem 25 calorias.



Propriedades Medicinais

Contém antioxidantes e substâncias (indóis) que melhoram a resistência contra doenças. Ajuda no tratamento da úlcera péptica, além de diminuir o risco de doenças do coração, derrame e de câncer.

Repolho (Brassica oleracea L. var. capitata L.)

Hortaliça anual da família Brassicaceae, tem como região de origem a Costa Norte Mediterrânica, Ásia Menor e Costa Ocidental Européia. Em sua forma selvagem, o repolho era utilizado pelos egípcios, sendo que o seu uso generalizou-se com as invasões arianas entre 2000 e 2500 antes de Cristo. Por ser considerado uma fina iguaria pelos gregos e romanos, era cultivado em suas diversas formas. Acredita-se que o repolho tenha sido introduzido na Europa pelos celtas no século IX. Na América, o repolho foi trazido pelos conquistadores europeus por volta do século XV.

  

Planta de repolho
A planta de repolho é herbácea, formada por inúmeras folhas que se imbricam, dando origem a uma "cabeça", que constitui a parte comestível da planta.
Taxonomicamente, existem duas espécies de repolho, o repolho liso (B. oleracea L. var. capitata L.), de maior expressão comercial no Brasil, e o repolho crespo (B. oleracea L. var. sabauda Martens). Os repolhos são classificados segundo a forma e a cor da cabeça. As formas da cabeça do repolho são: achatada (forma comercial predominante no Brasil, Figura 1), pontuda (Figura 2), redonda, oval e elíptica. Quanto à cor, a cabeça pode ser verde (branca) ou roxo (Figura 3).

 Cultivar de repolho Coração de Boi

 Planta de repolho roxo

Cultivares

Verde:Híbridos Astrus e Astrus Plus (Seminis), Avante (Clause), Fuyutoyo (Sakata), Green Valley (Rogers), Kenzan (Kyowa), Matsukaze (Sakata), Midori (Tokita), Satohikari (Takii), Scorpion (Seminis), Seisho (Kyowa), Shinsei (Tohoku), Shutoku (Takii), Soochu (Takii) e variedades Chato de Brunswick (Ohlsens-Enke) e Chato de Quintal (Horticeres, Ohlsens-Enke), Coração de Boi (Ohlsens-Enke), Louco de Verão (Horticeres); roxo: Híbridos Ruby Perfection (Takii), Red Rookie (Sakata) e Ruby Ball (Takii)

Época de plantio

Pode ser plantado o ano todo, de acordo com as exigências climáticas de cada cultivar ou híbrido.

Espaçamento

0,8 a 1,0 m x 0,4 a 0,5 m.

Sementes necessárias

200 g/ha

Controle da erosão

Curvas de nível, patamares, terraços e canteiros em nível.

Calagem

Aplicar calcário para elevar a saturação por bases do solo a 80%, e o teor de magnésio do solo a um mínimo de 9 mmolc/dm³.

Adubação orgânica

Aplicar de 40 a 60 t/ha de esterco de curral curtido ou a quarta parte dessa quantidade de esterco de galinha.

Adubação mineral de plantio

Aplicar 60 kg/ha de N, 200 a 600 kg/ha de P2O5 e 120 a 240 kg/ha de K2O, conforme análise de solo. Acrescentar 3 a 4 kg/ha de B, conforme a análise de solo, juntamente com o NPK, no plantio. Aplicar ainda, 30 a 60 kg/ha de S.

Adubação de cobertura

Aplicar 150 a 200 kg/ha de N e 60 a 120 kg/ha de K2O, parcelando em 4 vezes, aos 15, 30, 45 e 60 dias após o transplante.

Adubação foliar

Pulverizar as folhas por 3 vezes, durante o ciclo, utilizando 10 g de ácido bórico em 10 litros de água (acrescentar espalhante adesivo). Aplicar ainda, em pulverização, quinze dias após o transplante das mudas, 5 g de molibdato de sódio (ou de amônio) por 10 litros de água (acrescentar espalhante adesivo).

Irrigação

Por aspersão ou localizada, de acordo com as necessidades.

Outros tratos culturais

Capinas e escarificações

Principais pragas

Pulgão, lagarta-rosca, curuquerê, vaquinha, cigarrinha, tesourinha. Princípios ativos registrados para controle no Estado de São Paulo em 03/05/2005: acephate, Bacillus thuringiensis, carbaryl, carbofuran, chlorpyrifos, clorfenapir, clorfluazuron, cypermethrin, deltamethrin, diafentiuron, dimethoate, fenitrothion, fenpropathrin, imidacloprid, lufenuron, malathion, methamidophós, methomyl, naled, parathion methyl, permethrin, pirimicarb, piriproxifen, profenofós, teflubenzuron, thiamethoxam, triazophos, e triclorfon.

Principais doenças

Podridão-negra, hérnia, esclerotínia, míldio, mofo-cinzento, mancha-preta. Princípios ativos registrados para controle no Estado de São Paulo em 03/05/2005: captan, enxofre, mancozeb, oxidoreto de cobre, pencycurem.

Colheita

3 a 5 meses após a semeadura. A firmeza da cabeça é a característica usual para determinar o ponto de colheita. No ponto de colheita, as folhas de cobertura começam a enrolar-se levemente para trás, expondo as internas, mais claras.

Produtividade normal

30 a 60 t/ha de cabeças.

Rotação

Adubos verdes, cereais, feijão-vagem, quiabo e berinjela.
Observação
Não fazer pulverizações com inseticidas durante a formação de cabeças.

segunda-feira, 1 de agosto de 2011

Vinho e Saúde

Vinho e Saúde
Confira artigo sobre os benefícios do vinho para a saúde

"Vinum bonum lætificat cor hominis"
O vinho bom alegra o coração do homem
Salmo 53



Um pouco de História

Desde a antigüidade, o vinho apresenta-se intimamente ligado à evolução da medicina, desempenhando sempre um papel principal. Os primeiros praticantes da arte da cura, na maioria das vezes curandeiros ou religiosos, já empregavam o vinho como remédio. Papiros do Egito antigo e tábuas dos antigos Sumérios (cerca de 2200 a.C.) já traziam receitas baseadas em vinho, o que o torna a mais antiga prescrição médica documentada.
O grego Hipócrates (cerca de 450 a.C.), tido como o pai da medicina sistematizada, recomendava o vinho como desinfetante, medicamento, um veículo para outras drogas e parte de uma dieta saudável. Para ele, cada tipo de vinho teria uma diferente função medicinal.
Galeno (século II d.C.), o mais famoso médico da Roma antiga, empregava o vinho na cura das feridas dos gladiadores, agindo este como um desinfetante.
Também os Judeus antigos tinham o vinho como medicamento. Segundo o Talmud, "sempre que o vinho faltar, a medicina tornar-se-á necessária".
Foi na Universidade de Salermo (Itália), fundada no século XI, que a importância do vinho sobre a dieta e a saúde foi codificada. Lá, correntes clássicas e árabes se fundiram, fornecendo as bases da medicina européia. O "Regime de Salermo" especificava "diferentes tipos de vinho para diversas constituições e humores".
Avicena (século XI DC), talvez o mais famoso médico do mundo árabe antigo, reconhecia a importância do vinho como forma de cura, embora seu emprego fosse limitado por questões religiosas.
O uso medicinal do vinho continuou por toda a Idade Média, sendo divulgado principalmente por monastérios, hospitais e universidades.
Até o século XVIII, muitos consideravam mais seguro beber vinho do que água pois esta era, freqüentemente, contaminada. Conta a lenda de Heidelberg, na Alemanha, que o guardião do grande barril (Große Faß) onde o soberano guardava todo o vinho recolhido como imposto, só bebia vinho. Seu nome era "Perkeo" (do italiano “Perche no” - por que não). Certa feita deram um líquido diferente para que ele bebesse e este morreu imediatamente. O tal líquido assassino era nada mais nada menos que água.
Em 1865-66, Louis Pasteur, o grande cientista francês nascido na região do Jura (terra dos famosos vin jaune e vin de paille), empregou o vinho em diversas de suas experiências, declarando que o vinho é "a mais higiênica e saudável das bebidas".
Em 1892, durante a grande epidemia de cólera em Hamburgo, o vinho era adicionado à água com intuito de esterilizá-la.
A partir do final do século XIX, a visão do vinho como medicamento começou a mudar. O alcoolismo foi definido como doença e os malefícios de seu consumo indiscriminado começaram a ser estudados. Nas décadas de 70 e 80, o consumo de álcool foi fortemente atacado por campanhas de saúde pública exaltando as complicações de seu uso em excesso. Entretanto, várias pesquisas científicas bem conduzidas têm demonstrado que, consumido com moderação, o vinho traz vários benefícios à saúde.

O consumo moderado

"Nem muito e nem muito pouco" parece ser o princípio para se realçar os efeitos benéficos do vinho sobre a saúde. Entretanto, as autoridades de saúde de vários países têm encontrado dificuldade em estipular o que pode ser considerado "consumo sensato". Na França, a ingestão de até 60 g de álcool por dia é segura para homens. Por outro lado, no Reino Unido, recomenda-se menos de 30 g por dia.
Vários são os fatores que influenciam estes limites: sexo, idade, constituição física, patrimônio genético, condições de saúde e uso de outras substâncias (drogas, medicamentos etc). Em linhas gerais, um homem pode consumir até 30 g de álcool por dia. Para as mulheres, por diversas razões (menor tolerância, menor proporção de água no organismo etc) recomenda-se até 15 g por dia. A diferença entre consumo moderado e exagerado pode significar a diferença entre prevenir e aumentar a mortalidade.
Além da quantidade, a regularidade também é importante para se obter os efeitos benéficos do vinho. Os que exageram nos finais de semana e se poupam nos outros dias podem sofrer todos os malefícios da ingestão exagerada e aguda do vinho sem nenhum ganho para a saúde.

O Paradoxo Francês

Uma grande reviravolta na relação entre vinho e saúde ocorreu no início da década de 90 com a divulgação do Paradoxo Francês. Durante um programa de televisão nos EUA, o cientista francês Serge Renaud mostrou que estudos epidemiológicos em escala mundial evidenciaram que os franceses apresentavam 2,5 vezes menos mortes por doenças coronarianas que os americanos, apesar de fumarem muito e consumirem a mesma quantidade de gorduras. A principal explicação para tal paradoxo estaria no consumo regular e moderado de vinho. Como era de se esperar, após a transmissão do programa, o consumo de vinho tinto nos EUA multiplicou por 4. Tal paradoxo foi, posteriormente, publicado na revista inglesa The Lancet, uma das mais conceituadas revistas médicas do mundo, dando origem a uma enxurrada de artigos sobre os benefícios do vinho sobre a saúde nos tempos modernos.

Álcool, taninos, flavonóides, catecinas, resveratrol, etc

Há muito sabe-se que o álcool, consumido em pequenas doses regulares, traz benefícios para a saúde. Estudos epidemiológicos mostram que o álcool presente no vinho, cerveja e destilados pode diminuir a mortalidade por infarto do miocárdio, isquemia cerebral etc. Entretanto, o vinho é quem mais desperta interesse dos cientistas por apresentar, além do álcool, diversas substâncias antioxidantes em sua composição. Entre os mais de 1000 compostos encontrados no vinho, os polifenóis (flavonóides, taninos, catecinas, resveratrol etc) são os mais estudados.
Os polifenóis, derivados de várias plantas, são os antioxidantes mais encontrados em nossa dieta. De acordo com sua origem, apresentam diferentes estruturas químicas. Atualmente, vários estudos têm demonstrado que o resveratrol, um antioxidante natural presente em vinhos tintos e brancos, está associado com os efeitos benéficos do vinho na doença coronária. Além disso, em laboratório, o resveratrol tem mostrado efeito protetor contra o câncer, embora estes resultados ainda não tenham sido demonstrados na prática clínica. Também controversa é a hipótese de que os flavonóides parecem mostrar um efeito protetor contra doenças cardiovasculares, atuando sobre o LDL (colesterol ruim).

Vinho e Saúde: Alguns fatos

Doenças coronárias: o consumo moderado de vinho controla os níveis sangüíneos de algumas substâncias químicas inflamatórias chamadas citocinas. Estas, por sua vez, afetam o colesterol e as proteínas da coagulação. O vinho é capaz de reduzir os níveis de LDL e aumentar os de HDL (colesterol bom). Com relação à coagulação, o vinho torna as plaquetas presentes no sangue menos aderentes e reduz os níveis de fibrina, evitando que o sangue coagule em locais errados. Estes efeitos poderiam prevenir o entupimento de uma coronária, evitando um infarto do miocárdio.

Doenças do cérebro: Os efeitos mais conhecidos do álcool sobre o sistema nervoso são a embriaguez e a dependência alcoólica. Entretanto, quando consumido com parcimônia, o vinho parece reduzir o risco de demência, incluindo o Mal de Alzheimer. Segundo alguns especialistas, os polifenóis presentes no vinho (principalmente nos tintos) seriam os responsáveis por evitar o envelhecimento das células cerebrais. É intrigante notar que, proporcionalmente falando, a ação antioxidante dos polifenóis dos vinhos brancos é superior à dos tintos. Entretanto, a quantidade de polifenóis dos tintos é muito superior à dos brancos, tornando estes vinhos mais interessantes para as células cerebrais. Além da ação antioxidante, os vinhos melhoram a circulação cerebral, com o fazem com a circulação coronária. Sabe-se, ainda, que as chances de apresentar depressão são menores em consumidores moderados de vinho.

Doenças respiratórias: Experimentos recentes têm demonstrado que o vinho é capaz de reduzir as chances de uma infeção pulmonar, sendo mais eficaz que alguns antibióticos modernos.

Doenças do aparelho digestivo: Há vários séculos, São Paulo já recomendava "um pouco de vinho para a saúde do estômago". Hoje, sabe-se que o consumo moderado de vinho está associado a uma menor incidência de úlcera péptica por uma série de razões: alívio do estresse, inibição da histamina, ação antimicrobiana contra o Helicobacter pylori, bactéria implicada na gênese da úlcera duodenal. Por atuar sobre o colesterol, o vinho parece reduzir as chances de formação de cálculos no interior da vesícula biliar.

Doenças do aparelho urinário: Estudos mostram que o vinho é capaz de reduzir em até 60% o risco de formação de cálculos urinários, ao estimular a diurese.

Diabetes: o vinho consumido de forma moderada melhora a sensibilidade das células periféricas à insulina, sendo interessante nos pacientes com diabetes tipo 2 (não insulino-dependente). Além disto, o vinho reduz as chances de morte por infarto do miocárdio em pacientes com diabetes tipo 2. Em mulheres, um estudo mostra que o vinho pode reduzir as chances de surgimento de diabetes.

Sangue e anemia: O álcool ajuda o organismo a absorver melhor o ferro ingerido nos alimentos. Além disto, um copo de vinho tinto contém, em média, 0,5mg de ferro.

Ossos: alguns estudos populacionais têm demonstrado que o consumo de pequenas quantidades de vinho é capaz de melhorar a densidade óssea, reduzindo as chances de osteoporose.

Visão: O vinho reduz a degeneração macular, causa comum de cegueira em idosos.

Câncer: A possibilidade de que os antioxidantes presentes no vinho pudessem prevenir alguns tipos de câncer despertou o interesse de muitos pesquisadores em todo o mundo. Alguns estudos populacionais mostram uma redução da mortalidade por doença coronária e por câncer em bebedores comedidos de vinho. Por exemplo, homens que consomem vinho sensata e regularmente têm menor chance de desenvolver Linfoma não-Hodgkin.
Como foi dito repetidas vezes, o consumo moderado parece ser o caminho para a felicidade. Muito ainda precisa ser entendido sobre os reais efeitos, benéficos e maléficos, do vinho sobre a saúde antes de torná-lo a panacéia universal para as moléstias do mundo moderno. Entretanto, em pouquíssimas situações, um remédio pôde ser tão infinitamente agradável e prazeroso.